sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

EUA podem ter derrubado sonda russa que iria a Marte

Com informações da New Scientist - 19/01/2012

Radar do EUA pode ter derrubado sonda russa
Esta é uma imagem feita por radar da sonda Phobos-Grunt ainda em órbita. Neste caso, o radar utilizava uma potência muito menor do que o radar militar dos EUA que está sendo apontado como causador da falha. Aparentemente ninguém fotografou ou filmou a reentrada da sonda na atmosfera. [Imagem: Fraunhofer IFR]

Solto no ar

Tudo começou com alegações de sabotagem, feitas por Vladimir Popovkin, presidente da agência espacial russa.

"As falhas frequentes de nossos lançamentos espaciais, que ocorrem em um momento quando eles estão voando sobre uma parte da Terra que não é visível da Rússia, onde nós não podemos ver as espaçonaves e não recebemos informações da telemetria, não estão claras para nós," afirmou ele.

"Nós não queremos acusar ninguém, mas já existem dispositivos muito poderosos capazes de influenciar as espaçonaves. A possibilidade de que eles tenham sido usados não pode ser descartada," completou.

Radar culpado

A até então bizarra sugestão de que os EUA teriam danificado a sonda espacial russa Phobos-Grunt, provocando seu mau funcionamento e sua queda, agora se transformou em uma alegação um pouco menos estranha.

Um jornal russo informou que um radar de uma base militar dos EUA pode ter acidentalmente danificado a sonda, levando à sua perda.

A nave, lançada em 9 de novembro com o objetivo de buscar amostras de solo da superfície da maior lua de Marte, Fobos, misteriosamente não conseguiu disparar o último estágio do seu foguete, ficando encalhada na órbita da Terra até sua reentrada na atmosfera, no domingo.

Mas quão plausível é a sugestão de que um radar seja o culpado pelo fracasso da sonda?

Qual é a acusação?

Nesta terça-feira, o jornal russo Kommersant citou uma fonte não identificada que afirmou que estão sendo realizados testes na Rússia para determinar se feixes de radar emitidos a partir de uma base militar dos EUA poderiam ter causado uma falha no sistema de energia da Phobos-Grunt, o que impediu seus motores de disparar.

Quais feixes de radar?

A fonte não identificada aponta o dedo para a estação de radar militar dos Estados Unidos no atol de Kwajalein, nas Ilhas Marshall, no Pacífico.

No momento do mau funcionamento da Phobos-Grunt, a fonte diz que a estação estava usando o seu radar para refletir sinais de asteroides, uma técnica padrão para produzir imagens de asteroides e medir suas distâncias.

Assim, qualquer dano infligido pelos EUA à Phobos-Grunt pode ter sido acidental, e não sabotagem, como havia sido sugerido anteriormente por Popovkin.

É possível que um radar danifique uma nave como a Phobos-Grunt?

De acordo com Boris Smeds, um ex-engenheiro de rádio da ESA (Agência Espacial Europeia), é altamente improvável.

Comunicações no espaço profundo, como as que se esperaria que a Phobos-Grunt usasse, usam frequências diferentes das frequências dos radares de observação do espaço, e receptores de naves espaciais são construídos para filtrar frequências indesejadas.

É apenas concebível que um receptor de rádio com filtros ruins na Phobos-Grunt tenha sido danificado por um feixe de radar da base militar dos EUA, mas é difícil imaginar como o dano poderia afetar o sistema de energia da nave.

Outras possibilidades para a culpa ser do radar

Smeds admite que um feixe de radar poderia interferir com a recepção de rádio, deixando uma nave espacial temporariamente "surda".

Ainda assim, o disparo do estágio superior da Phobos-Grunt deveria ser automático, pré-programado na nave espacial antes do lançamento, não dependendo da recepção de um sinal de rádio.

Será que algum dia vamos saber o que aconteceu com a Phobos-Grunt?

Yuri Koptev, presidente do conselho científico e técnico da Russian Technologies State Corporation e um ex-chefe da agência espacial russa, está presidindo uma investigação sobre a falha.

Os resultados deverão ser divulgados em 26 de Janeiro, e deverão ser submetidos a um pesado escrutínio.

A questão tornou-se politicamente tensa quando o presidente russo, Dmitry Medvedev, disse aos jornalistas no final de novembro que encargos financeiros, disciplinares, ou mesmo medidas criminais, poderiam ser usados para punir os responsáveis pelos fracassos recentes da Rússia no espaço.

Onde caiu?

Enquanto isso, as equipes de monitoramento ainda estão trabalhando para descobrir se a Phobos-Grunt atingiu a superfície, e se sim, onde.

As previsões iniciais da agência espacial russa afirmavam que a sonda cairia no Atlântico, a meio caminho entre o Brasil e a Europa.

Mas a reentrada deu-se mais de mil quilômetros a oeste do Chile, o que significa que destroços podem ter atingido qualquer ponto ao longo da América do Sul.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=radar-eua-derrubado-sonda-russa&id=020130120119&ebol=sim

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

'Kepler' descobre três novos exoplanetas

 
Representação artística dos três planetas e da sua estrela
Representação artística dos três planetas e da sua estrelaFotografia © NASA/JPL-Caltech

Os planetas e a sua estrela constituem o mais pequeno sistema solar até agora encontrado na galáxia a que pertence a Terra.

Astrónomos detetaram três novos planetas, os mais pequenos identificados até hoje, a orbitarem uma estrela localizada para além do Sol, revelou a NASA esta quarta-feira.

A observação foi possível através da leitura da informação recolhida pelo fotómetro da sonda espacial Kepler, lançada em 2009 com o objetivo de identificar possíveis planetas de dimensões semelhantes às da Terra numa determinada área da Via Láctea.

"Este é o mais pequeno sistema solar identificado até agora", explicou John Johnson, responsável pelo Instituto de Ciência Exoplanetária da NASA. É importante por um aspeto: "prova a diversidade dos sistemas planetários na nossa galáxia", referiu o cientista.

Tratam-se de três exoplanetas (isto é, exteriores ao nosso sistema solar), tendo o mais pequeno as dimensões de Marte. Os três planetas apresentam superfícies rochosas, como a Terra, mas estão em órbita da sua estrela a uma distância que torna impossível apresentarem condições de habitabilidade. Estas definem-se pela possibilidade de um planeta puder possuir água em estado líquido.

As temperaturas do mais perto da estrela situam-se nos 440 graus Celsius, no mais distante rondam os 70 a 75 graus Celsius.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

ANUNCIADO MAIOR MAPA DA MATÉRIA ESCURA NO UNIVERSO ATÉ AGORA


As observações mostram que a matéria escura no Universo é distribuída como uma rede de gigantescas regiões densas (branco) e vazias (escuro), onde as maiores regiões brancas são do tamanho de várias Luas no céu da Terra.
Crédito: Van Waerbeke, Heymans, e colaboração CFHTLens


As regiões mais densas da teia de matéria escura contêm gigantescos enxames de galáxias.
Crédito: Van Waerbeke, Heymans e colaboração CFHTLens

O lado escondido do Universo está agora um pouco mais iluminado graças ao maior mapajá feito da matéria escura, a estranha substância que se pensa habitar a maioria do espaço.

Os cientistas criaram a representação em maior escala da matéria escura pelo Universo, revelando uma imagem da matéria invisível, que se pensa representar 98% de toda a matéria no Universo.

A matéria escura até agora nunca foi directamente detectada, mas a sua presença é sentida devido ao puxo gravitacional que exerce sobre a matéria normal. Os cientistas suspeitam que a matéria escura é constituída por alguma partícula exótica que não interage com os átomos normais.

"Conhecemos muito pouco acerca do Universo escuro," afirma a co-autora do estudo, Catherine Heymans da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Edinburgo, durante uma conferência de imprensa onde os achados foram anunciados, na 219.ª reunião da Sociedade Astronómica Americana. "Nós não sabemos qual é esta partícula da matéria escura. A comunidade científica acredita que o conhecimento total do Universo escuro terá que implicar uma física nova."

O novo mapa revela a distribuição da matéria escura ao longo de uma área muito maior do espaço do que tinha sido previamente alcançado. Cobre mais de mil milhões de anos-luz. Um ano-luz é a distância que a luz viaja num ano, aproximadamente 10 biliões de quilómetros.

Para traçar a invisível matéria escura, os investigadores pesquisaram por sinais da sua influência gravitacional sob outra matéria. Mediram um efeito denominado de lentes gravitacionais, que ocorre quando a gravidade de um corpo massivo dobra o espaço-tempo, fazendo com que a luz viaje num percurso curvo através do espaço e apareça distorcida quando chega à Terra.

Os cientistas mediram esta luz a partir de 10 milhões de galáxias distantes em quatro regiões diferentes do céu, curvada quando a luz dessas galáxias passava por grandes quantidades de matéria escura.

"É fascinante conseguirmos 'ver' a matéria escura usando a distorção do espaço-tempo," afirma outro co-autor do estudo, Ludovic Van Waerbeke da Universidade da Colúmbia Britânica, num comunicado. "Dá-nos um acesso privilegiado a esta misteriosa massa no Universo que não conseguimos observar de outro modo. Conhecer a distribuição da matéria escura é o primeiro passo para compreender a sua natureza e como se encaixa com o nosso conhecimento actual da física."

Os cientistas esperam que ao discernir a distribuição da matéria escura através do espaço, sejam capazes de melhor compreender o que é.

"Ao analisar a luz do Universo distante, podemos aprender através do que viajou até cá chegar," afirma Heymans. "Esperamos, ao mapear em grande detalhe a distribuição da matéria escura, dar um passo em frente para melhor compreender este material e a sua relação com as galáxias no nosso Universo."

Os novos mapas representam a primeira evidência directa da matéria em tão largas escalas.

"O que vemos aqui é muito similar às simulações," afirma Van Waerbeke. "A matéria escura está concentrada em aglomerados e o resto estica-se em filamentos."

A teia de matéria escura espalhada pelo Universo e revelada pelo mapa coincide bem com as previsões feitas graças a simulações em computador, com base nas melhores teorias científicas da matéria escura."

"Até agora não vimos nada de estranho, nenhuns desvios do que esperávamos," afirma Van Waerbeke.

Para criar o mapa, os astrónomos usaram dados recolhidos pelo Telescópio do Canadá-França-Hawaii no Hawaii, durante um projecto de cinco anos denominado CFHTLS (Canada-France-Hawaii Telescope Lensing Survey).

"Estes mapas são testes muito importantes do nosso paradigma cosmológico," afirma a astrónoma Rachel Mandelbaum da Universidade de Carnegie Mellon e da Universidade de Princeton, que não esteve envolvida no novo estudo. "Estes resultados podem ser usados como um teste da matéria escura, da energia escura e até da teoria da gravidade."

Num estudo separado, também apresentado na reunião da Sociedade Astronómica Americana em Austin, no estado americano do Texas, Sukanya Chakrabarti da Universidade da Flórida desenvolveu um novo método de mapear a matéria escura em galáxias individuais.

Chakrabarti estudou ondulações nos limites de galáxias espirais para traçar a forma da matéria escura dentro e ao redor das galáxias.

Esta pesquisa, direccionada para esta matéria invisível mas numa escala muito mais pequena que a do primeiro estudo, também ajuda os astrónomos a melhor compreender a matéria escura.

"Estes resultados das galáxias espirais permitem o estudo da matéria num regime de galáxias individuais, que não tem sido possível com os efeitos fracos das lentes," afirma Mandelbaum. "Ambos estes resultados representam dois modos importantes de estudar a matéria escura, mas estão em dois regimes muito diferentes."

http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2012/01/10_materia_escura.htm

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O que vai acontecer com o planeta em 2012

Saiba de onde saíram as profecias que prevêem o fim do mundo para dezembro

por Redação Galileu
Editora Globo
O que é verdade e o que é mito sobre 2012?

Você com certeza já ouviu a previsão de que o mundo vai acabar no dia 21/12/2012. Pode até ter ficado com aquela dúvida: será que vale a pena eu ir para o trabalho, cumprir minhas obrigações e me esforçar para ter um futuro melhor? Ou será que eu caio na gandaia, afinal de contas o que nos resta é curtir nosso último ano na face da Terra? Bom, 2012 começou e as pessoas parecem estar tocando a vida normalmente. Deve ser porque pouca gente levou a profecia a sério. A GALILEU explica o porquê.

Essa previsão surgiu por causa de um calendário usado pelos Maias no auge de sua civilização. Acontece que ele se encerra justamente no dia 21 de dezembro deste ano, gerando especulações de que eles já teriam previsto o fim do mundo. A ideia do apocalipse em 2012 fez sucesso, gerou filmes, livros, palestras e programas de TV. Essa popularidade é o ponto culminante de um processo que começou há quase 25 anos, quando o artista e escritor americano José Argüelles publicou o livro "O Fator Maia". Nele, Argüelles misturava seus estudos sobre o fim do calendário maia com suas próprias idéias, ligadas à astrologia e ao New Age. Ele concluiu que 2012 marcaria o fim do ciclo do Homo sapiens e o início de uma época ecologicamente mais harmoniosa, que acabaria com os males do mundo moderno, como guerras, materialismo, violência, injustiça e opressão.

Argüelles conclamou os leitores a se reunirem em várias partes do mundo nos dias 16 e 17 de agosto de 1987 para meditar e rezar, dando um pontapé inicial para o grande dia que ainda estava 25 anos no futuro. Esse evento, batizado de Convergência Harmônica, atraiu grande atenção da mídia americana e ganhou o apoio de celebridades como a atriz Shirley McLaine. A partir do evento, 2012 se tornou uma data conhecida, e uma das favoritas dos profetas do fim do mundo. 
No entanto, o calendário usado para fazer a previsão é apenas um entre os vários que os maias usavam. Assim como os nossos meses, anos e séculos, ele se estrutura em unidades de tempo. Cada 20 dias formam um uinal. Cada 18 uinals, 1 tun, e cada 20 tuns faziam um katun. Enquanto o nosso sistema de contagem de séculos não leva a um fim, o calendário maia dura cerca de 5.200 anos e se encerra na data 13.0.0.0.0, que para muitos estudiosos corresponde ao nosso 21/12/2012.

Isso não significa que eles esperassem pelo fim do mundo naquele dia. Na verdade, eles não pensavam no tempo de modo linear, e sim de modo mais cíclico. Há textos míticos maias que falam em eras anteriores à atual, e nada indica que esta seria a última. A maioria dos estudiosos acredita que, após chegar à data final, o calendário simplesmente se reiniciaria, assim como o nosso passa do 31 de dezembro para 1 de janeiro.

Entre os milhares de textos maias conhecidos, há apenas um que faz menção à data. Uma inscrição encontrada na ruína de Tortuguero (Costa Rica) diz que nela virá à Terra Bolon Yokte K'u, deus associado à guerra e à criação. Mesmo assim, a profecia não parece ser levada muito a sério nem entre os descendentes dos Maias. No período colonial e depois houve rebeliões populares inspiradas pelas profecias ancestrais. Mas basta dar um pulo à América Central para ver que os maias de hoje estão cheios de projetos e nem um pouco preocupados com 2012.

E tem mais

Mas nem só de maias vive o apocalipse. De lá para cá, só fez crescer o número de pessoas que têm desenvolvido suas próprias especulações sobre o que vai acontecer na data tão esperada. E para isso vale recorrer a todas as ferramentas. Um belga utilizou a matemática e a mitologia para fazer uma análise comparativa das civilizações maia e egípcia, concluindo que as duas são originárias de Atlântida e que o fim do mundo será causado por uma mudança no campo magnético da Terra. Outro americano usou drogas psicodélicas e um computador para analisar o I Ching e concluiu que o livro é um calendário de eventos que prevê o fim da história humana em novembro de 2012. Um matemático, também usando um software, encontrou uma profecia codificada no Antigo Testamento falando de um asteróide que atingiria a Terra. Um jornalista preferiu compilar os dados sobre vulcanismo, terremotos, queda de asteróides, radiação vinda do espaço etc. e concluiu que todos esses eventos devastadores têm forte possibilidade de acontecer em um futuro muito próximo.

Um ufólogo calculou a distância entre a linha do Equador e a cidade americana de Roswell, onde um disco voador teria caído. Encontrou o valor de 2.012 milhas - sinal, acredita, de que a queda do óvni foi uma mensagem cifrada sobre a data em que os ETs irão se revelar. Aliás, os apaixonados por óvnis talvez sejam o grupo que tenha mais esperanças positivas para 2012. Eis um exemplo típico de profecia ufológica, colhida entre as centenas de sites que debatem o tema: "Crescem os rumores de que civilizações extraterrestres estão preparando um evento espetacular em 2012. Ninguém sabe ao certo o que os maias realmente esperavam para o iminente cataclisma. Mas agora muitos centros de pesquisa crêem que a Terra passará por um grande perigo em 2012 e depois. No momento certo, avançadas civilizações extraterrestres resgatarão a civilização humana. De acordo com pesquisadores, a Federação do Universo, representando todas as 88 constelações, virá oficialmente visitar a Terra. Isso irá por um fim à ocultação de óvnis em todos os continentes".

Outra teoria diz respeito ao planeta Nibiru, que iria colidir com a Terra no final deste ano. Ela tem início nas ideias do israelense Zecharia Sitchin sobre a origem da Terra, inspiradas, segundo ele, na decifração de antigos textos babilônicos. De acordo com Sitchin, há em nosso sistema solar um objeto que a ciência moderna desconhece e que os antigos chamavam de Nibiru. Esse objeto, que pode ser um planeta ou uma pequena estrela, passaria próximo ao Sol a cada 3.600 anos. Sitchin afirma que, em uma dessas passagens, uma colisão entre um de seus satélites e um planetóide que existia entre Marte e Júpiter teria dado origem à Terra.

Outros autores passaram a usar as idéias de Sitchin nos anos 1990. Eles dizem que Nibiru vai passar por perto de nosso planeta em 2012, e a atração gravitacional entre os dois resultará em dilúvios e terremotos. Segundo os astrônomos, a possibilidade de uma outra estrela no sistema solar está descartada, pois isso alteraria toda a dinâmica da rotação dos planetas. Quanto a planetas desconhecidos, eles podem até existir, mas não dividiriam a mesma órbita - isso só acontece com cometas e asteróides.

http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI288492-17770,00-O+QUE+VAI+ACONTECER+COM+O+PLANETA+EM.html