sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
XVIII ENCONTRO DIÁLOGO COM O UNIVERSO
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Boeing apresenta o novo avião 747-8 Intercontinental
Avião - O fabricante vem assegurando que o seu novo avião oferece o mais baixo custo operacional, sendo mais econômico do que qualquer outra aeronave de grande capacidade, além de fornecer desempenho ambiental melhorado. O avião terá custo de assento-milha menor do que qualquer outro jato comercial de grande porte e 12% mais baixo do que os custos do seu antecessor, o 747-400. A aeronave fornece economia de combustível de 16%, com uma redução de 16% nas emissões de carbono por passageiro, além de gerar 30% menos ruído do que o 747-400.
Segundo o presidente e CEO da companhia, Jim Albaugh, o novo 747 incorpora os avanços tecnológicos que o tornaram um avião extremamente produtivo para seus clientes.
"O novo 747-8 Intercontinental apresenta o que há de mais moderno em inovação e tecnologia", informa o executivo, lembrando que a aeronave utiliza algumas das novidades também encontradas no 787 Dreamliner (nova arquitetura curva e ampla, o que dá para os passageiros a sensação de amplitude e conforto, permitindo mais espaço para os pertences de cada um). "Nós pensamos que os clientes avaliarão os baixos custos operacionais e os passageiros desfrutarão o conforto preciso do novo interior", completou.
Encomendas - A Lufthansa, primeira companhia aérea a encomendar o novo avião, aposta na melhoria que a aeronave deverá trazer para a sua frota.
"O novo 747-8 Intercontinental será um grande complemento à nossa frota, se encaixando perfeitamente na categoria de aeronaves de 400 assentos, melhorando nossa frota ambientalmente responsável ainda mais", considerou Nico Buchholz, vice-presidente executivo da companhia aérea. "Como cliente de lançamento, estamos aguardando para receber esta nova aeronave em nossa frota no ano que vem e, com isso, acrescentar mais este marco aos nossos esforços de respeito ao meio ambiente e de modernização da frota", acrescentou Buchholz.
De acordo com o fabricante, o 747-8 Intercontinental já conta com 33 encomendas, feitas por companhias como a Korean Air e outros clientes. A primeira entrega do avião está programada para o quarto trimestre.
"Como o único avião no mercado de 400 a 500 assentos, o 747-8 Intercontinental será para seus operadores um avião perfeito para longas e extenuantes rotas de viagem em torno do mundo", afirmou Pat Shanahan, vice-presidente e gerente geral de programas de aviões da Boeing Commercial Airplanes, apostando que a nova aeronave tornar-se-á um novo padrão em economia e desempenho ambiental, fornecendo, ao mesmo tempo, uma experiência de classe mundial aos passageiros.
O avião apresentado no evento foi pintado com um esquema de cores quentes (Sunrise), entre vermelho e laranja (uma significativa mudança do tradicional padrão azul da Boeing), para homenagear os clientes que, dentro de suas culturas, reconhecem em tais cores um símbolo de prosperidade e boa sorte. A mudança, no entanto, só será vista no primeiro 747-8 Intercontinental.
Veja vídeos:
Asteroide raspa na Terra e bate recorde de aproximação
Na última sexta-feira, dia 04, um pequeno asteroide até então desconhecido passou raspando pela Terra.
Segundo a NASA, o 2011 CQ1, com cerca de um metro de diâmetro, passou a apenas 5.480 quilômetros da superfície do planeta.
Este é um recorde histórico, constituindo a maior aproximação já registrada.
Se tivesse sido detectado antes, a probabilidade de colisão teria sido calculada próxima aos 100%.
O recorde anterior havia sido registrado em 2004 - mas o 2004 FU162 passou a mais 6.400 quilômetros da superfície do planeta.
Saída pela esquerda
E a aproximação inédita gerou também um outro fato inusitado: ao passar pela Terra, o asteroide fez a curva mais fechada que os astrônomos já haviam registrado para um corpo celeste.
Como era muito pequeno e passou muito perto, a gravidade da Terra exerceu uma influência forte o suficiente para alterar completamente sua órbita, fazendo-o virar à esquerda em 60 graus.
A curva foi tão fechada que foi suficiente para mudar a categoria do asteroide.
"Antes da recente aproximação com a Terra, este objeto estava na chamada órbita de classe Apolo, que fica na maior parte do tempo fora da órbita da Terra," explicaram Don Yeomans e Paul Chodas, do Programa NEO (Near-Earth Object: objetos próximos à Terra).
"Depois da aproximação, a atração gravitacional da Terra modificou a órbita do objeto para uma órbita classe Atenas, quando o objeto passa a maior parte do tempo dentro da órbita da Terra," explicaram os astrofísicos.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Sol acorda e produz maior explosão de raios-x dos últimos 4 anos
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A emissão eletromagnética foi produzida por uma forte explosão ocorrida junto ao grupo de manchas solares 1158, apontadas diretamente na direção do nosso planeta. Além da radiação, a explosão provocou uma espécie de tsunami que "chacoalhou" a atmosfera da estrela e produziu uma grande ejeção de massa coronal que nos próximos dias deverá atingir a alta atmosfera da Terra.
Essa massa de partículas é composta de bilhões de toneladas de gás ionizado que se desloca a mais de 2 milhões de quilômetros por hora. Quando atinge a camada mais alta da atmosfera, excitam os átomos de oxigênio e nitrogênio, provocando as fantásticas auroras boreais.
De acordo com dados registrados pelo satélite geoestacionário GOES-10, o fluxo de raios-x atingiu o nível "X" da escala de intensidades. Como as ondas eletromagnéticas se propagam muito mais rápido que as partículas que ainda estão se aproximando, o nível da emissão no comprimento de onda dos raios-x permite estimar o tamanho da tempestade geomagnética que deverá atingir a Terra.
Normalmente, emissões de nível X são capazes de provocar blackouts de radiopropagação que podem durar diversas horas ou até mesmo dias. Quando a emissão é muito intensa, as tempestades geomagnéticas também podem causar danos em equipamentos eletrônicos sensíveis e até mesmo provocar problemas no fornecimento de energia elétrica caso as correntes elétricas sejam induzidas nas linhas de transmissão.
Para acompanhar o nível da atividade solar, clique aqui.
Ilustrações: No topo, o grupo de manchas solares 1158. A explosão ocorre quando a energia aprisionada magneticamente sobre as manchas solares é repentinamente liberada. Na sequência, gráfico mostra o pico no fluxo de raios-x detectado pelo satélite GOES-10, no comprimento de onda de 8 Angstroms, às 01h56 UTC (23h56 pelo horário de Brasília). Créditos: NASA/Solar Dynamics Observatory (SDO) / SWPC (Centro de Previsão de Clima Espacial dos EUA) / Apolo11.com
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Cientistas descobrem que dunas de Marte estão em movimento
Dunas, que antes acreditava-se serem estáticas, são comandandas pela conversão de gelo seco em vapor durante a primavera marciana
Alessandro Greco, especial para o iG | 03/02/2011 17:00
Imagens do mesmo local tiradas em meses diferentes mostram erosão das dunas de Marte
Nem tudo que parece imóvel está realmente parado. Durante anos cientistas observaram dunas no polo norte de Marte e acreditaram que elas eram estáticas. Imagens novas feitas por um equipamento à bordo do satélite Mars Reconaissence Orbiter que orbita o planeta vermelho mostraram que elas se movem, sim, ao contrário do que se acreditava.
"Esperávamos ver pequenas mudanças nas dunas de areia de Marte, mas ficamos surpresos de encontrar modificações tão grandes. Nossa imagem mental do processo geológico de Marte é de que a maior parte dele ocorreu há muito tempo. Estes dados, no entanto, mostram que há atividade geológica lá atualmente", afirmou ao iG Candice Hansen, do Instituto de Ciência Planetária, nos Estados Unidos, que liderou o estudo.
A pesquisa, publicada nesta quinta (3) na revista Science, mostrou que a movimentação das dunas é causada principalmente pela queda de areia pelas laterais das dunas. "Essas mudanças são capitaneadas por gelo seco e são um processo que não ocorre na Terra", explicou Candice.
Basicamente uma camada de gelo seco cobre a região no inverno e muda diretamente para o estado gasoso na primavera. Esta mudança gera uma fluxo de gás nas dunas, quecausa avalanches que chegam a movimentar dezenas de metros cúbicos de areia em um ano.
O aprendizado sobre o tempo e os processos de erosão em Marte ajudam a entender mais sobre o nosso planeta. "Por exemplo, quando vemos como os materiais se comportam uma temperatura e pressão diferentes da Terra[...] aumentamos nosso entendimento e aplicações da física", completou a pesquisadora.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
3 ângulos COMBINADOS: vídeo UFO no Domo da Rocha do Monte do Templo em Jerusalém
Esta é uma edição de todos os três ângulos de câmera tomada em 2011/01/28, em Jerusalém, o Domo da Rocha Mount Temple
Vídeo espetacular de OVNI na Turquia
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
UFOs estão orbitando o Sol
Radiotelescópio com 13.000 antenas vai buscar outras Terras
Nasa divulga imagem de novos cometas do Sistema Solar
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Esta verdadeira legião cometária pode ser vista nesta imagem, divulgada esta semana pela agência espacial americana. A maior parte dos cometas retratados recebeu o sobrenome WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), com exceção de quatro objetos que já haviam sido descobertos anteriormente, mas até então eram considerados asteroides.
No entanto, as observações feitas pelo WISE mostraram que esses corpos não eram simples pedras ou rochas metálicas como no caso dos asteroides, mas sim bolas de gás e poeira congelada formadas ao redor de um núcleo, exatamente como os cometas.
Cauda
Normalmente, as pessoas associam os cometas às populares imagens do Halley ou Hale-Bopp, com gigantescas caudas brilhantes cruzando o céu. Essa cauda se forma à medida que o objeto se aproxima do Sol, que aquece o gelo do cometa e o transforma em gás, que vaza para o espaço junto com partículas de poeira congelada. Essa mistura de gás e poeira cria uma névoa ao redor do núcleo, chamada coma, que pela ação do vento solar é soprada para bem longe formando uma enorme cauda de milhões de quilômetros.
Poeira
O ruído de fundo visto nas cenas são flutuações aleatórias no espectro infravermelho, causadas principalmente pela poeira existente no próprio Sistema Solar. Devido ao tratamento das imagens, combinadas inúmeras vezes em um método chamado empilhamento, as estrelas são suprimidas. Isso permite gerar uma única cena de alta resolução com o objeto principal centralizado e livre de interferências.
As cores mostradas também não são reais e foram adicionadas para destacar os diversos comprimentos de onda registrados. Assim, a cor azul corresponde a 4.6 mícrons, o verde a 12 mícrons e o vermelho a 22 mícrons. A luz captada é diretamente proporcional à temperatura. Nas cenas, áreas frias aparecem em vermelho enquanto áreas mais quentes aparecem em azul.
Foto: Mosaico de cometa descobertos pelo telescópio espacial Wise. Os nomes dos cometas são dados pelo Centro de Planetas menores da União Astronômica Internacional e representam as circunstâncias em que foram descobertos. Da esquerda para a direita, de cima para baixo, temos: 237P/LINEAR (2002 LN13), 233P/La Sagra (2009 WJ50), P/2009 WX51 (Catalina), P/2010 B2 (WISE), P/2010 D1 (WISE), P/2010 D2 (WISE), C/2010 D3 (WISE), C/2010 D4 (WISE), C/2010 DG56 (WISE), C/2010 E3 (WISE), C/2010 FB87 (WISE-Garradd), C/2010 G3 (WISE), C/2010 J4 (WISE), P/2010 K2 (WISE), C/2010 KW7 (WISE), 237P/LINEAR (2010 L2), C/2010 L4 (WISE), C/2010 L5 (WISE), P/2010 N1 (WISE) e P/2010 P4 (WISE). Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA /Apolo11.com.
Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/cometa_73p.php?