quarta-feira, 29 de junho de 2011
Astrônomos descobrem o quasar mais distante já visto
Astrônomo amador registra passagem do asteroide 2011 MD
A animação foi feita a partir de uma série de imagens com 2 segundos de exposição, registradas durante pouco mais de quatro horas. Pelas cenas é possível perceber grandes variações de luminosidade, provavelmente causadas pela rotação do asteroide.
As mesmas variações também foram registradas pelo astrônomo Joe Pollock, da Appalachian State University, que captou as anomalias com auxílio de um telescópio controlado remotamente, instalado em Cerro Tololo, no Chile.
O gráfico obtido por Pollock mostra variações quase cíclicas no período de rotação, estimado em 23 minutos.
O asteroide foi descoberto em junho de 2011 por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets, MIT, através do programa de monitoramento espacial LINEAR (Lincoln Near-Earth Research).
Fotos: no topo, vídeo registrado pelo astrônomo amador Andre Paquette, em Otawwa, no Canadá, com ajuda de um telescópio de 350 milímetros. Acima, curva de luminosidade do asteroide 2011 MD, obtida pelo astrônomo Joe Pollock, da Appalachian State University. Crédito: Andre Paquette, Appalachian State University, Apolo11.com.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Últimos círculos nas plantações da Itália e Reino Unido - Junho 2011
21 de junho - perto Westwoods Lockeridge em Wiltshire
21 de junho - Stanton St Bernard perto Alton Barnes, em Wiltshire
'Rosto de Gandhi' em Marte
Entusiastas do novo serviço on-line Google Mars estão se ocupando com as imagens do planeta vermelho disponíveis no site. "Descobertas" incluem rosto que lembra ao do líder pacifista Mahatma Gandhi.
"Sinais" da existência de uma civilização extraterrestre, que teria habitado Marte em algum momento do passado, não são nenhuma novidade. Outro exemplo é a face de Marte, em voga durante os anos 70.
Imagens da sonda Viking 1, que fotografou o planeta, confirmaram que o rosto misterioso em solo marciano era, na verdade, uma ilusão de ótica provocada por uma colina comum.
O de Gandhi provavelmente deve se enquadrar na mesma categoria. (das agências)
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Hoje tem eclipse da Lua, com interferência das cinzas vulcânicas
Durante o eclipse a Terra ficará entre o Sol e a Lua, impedindo que a luz da estrela ilumine nosso satélite. O momento máximo do fenômeno ocorrerá às 17h12 pelo horário de Brasília, com a Lua ainda abaixo do horizonte. Entretanto, o fenômeno ainda poderá ser acompanhado até às 20h00, quando o eclipse finaliza.
Como acontece
Quando qualquer corpo esférico é iluminado por uma fonte pontual de luz, são produzidos dois cones de sombra, chamados de penumbra e umbra. Em condições ideais a região da umbra é totalmente escura, enquanto a penumbra ainda recebe uma parte da luz. Durante um eclipse lunar acontece o mesmo, com o Sol fazendo o papel da fonte de luz pontual. Fortemente iluminada, a Terra também produz dois cones de sombra que são projetados no espaço.
Em algumas ocasiões, o movimento de translação da Lua ao redor da Terra a coloca apenas dentro do cone da penumbra. Esta ocasião recebe o nome de eclipse penumbral e é muito difícil de ser observado, já que a diminuição de luz dentro deste cone é muito baixa para ser percebida. Em outras situações, no entanto, a Lua mergulha exatamente dentro da zona de sombra da umbra, ocorrendo então o eclipse total da lua, como o desta quarta-feira.
Refração
É importante notar que mesmo imersa na sombra da Terra, a Lua não desaparece totalmente. Uma parte dos raios do Sol sofre um pequeno desvio, ou refração, nas altas camadas da atmosfera. Esse desvio faz a luz solar penetrar no cone da umbra e ilumina Lua. As condições atmosféricas determinam a cor da Lua no momento do eclipse e esta pode se apresentar alaranjada, avermelhada e até marrom escuro. Partículas em suspensão geradas por erupções vulcânicas contribuem para avermelhar ainda mais o satélite durante o evento e é isso que deve acontecer nesta quarta-feira devido às cinzas criadas pelo vulcão chileno Puyehue, em erupção desde 4 de junho.
No Brasil
Todo eclipse total da Lua possui cinco fases bem definidas que incluem os contatos iniciais e finais do satélite com os cones de umbra e penumbra além do meio do eclipse, conhecido como totalidade. A figura abaixo ilustra os momentos.
Como a totalidade do eclipse ocorre às 17h12 pelo horário de Brasília, esse momento não poderá ser visto em todo o Brasil, mas poderá ser acompanhado quase na maior parte da Região Nordeste, favorecida pela localização geográfica.
Ciclo de Saros
Muitos dos que estão lendo esse artigo provavelmente não se lembram, mas no dia 4 de junho de 1993 o céu também foi palco de um eclipse total da Lua. E o que é mais interessante, igualzinho ao desta quarta-feira. Em outras palavras, hoje teremos um eclipse repetido.
Isso acontece devido ao Ciclo de Saros, um período de 18 anos, 11 dias e 8 horas, em que algumas efemérides da Lua fazem com que um eclipse semelhante volte a se repetir. Sendo assim, um eclipse total da Lua, com as mesmas características do desta quarta-feira ocorrerá na próxima terça-feira, 26 de junho de 2029.