Gráficos mostram a posição das sondas Voyager 1 e Voyager 2 em relação ao Sistema Solar. Créditos: Apolo11.com.
É muito difícil afirmar com segurança onde termina nosso Sistema Solar, já que não há uma marca que delimite os domínios do Sol no espaço. No entanto, dados enviados pela espaçonave Voyager 1 mostram que ela se encontra bem próxima desse limite, onde nenhuma nave jamais esteve. A Voyager 1 foi lançada em 1977 e desde então já percorreu quase 18 bilhões de km, cerca de 120 vezes a distância que separa o Sol da Terra. Para se ter uma ideia de como isso é longe, mesmo viajando à velocidade da luz os sinais emitidos pela sonda demoram mais de 16 horas para serem recebidos. Nunca uma nave espacial viajou para tão longe e à medida que se afasta, menos o Sol tem interferência gravitacional e eletromagnética sobre a nave. Recentemente, os instrumentos da Voyager detectaram um aumento significativo na intensidade das partículas cósmicas que atingem a nave, fazendo os cientistas concluírem que a Voyager é o primeiro emissário interestelar da humanidade, já à beira do Sistema Solar. "Os últimos dados mostram que estamos claramente em uma nova região do espaço, onde as coisas estão acontecendo muito mais rapidamente", disse Ed Stone, cientista do Projeto Voyager junto ao Caltech (California Institute of Technology), que administra o Laboratório de Propulsão a jato, da Nasa, o JPL. "Isso é muito excitante. Estamos nos aproximando da fronteira do Sistema Solar", disse Stone.
Atualmente, a Voyager 1 está a 18 bilhões de km da Terra, cerca de 4 vezes mais distante que o planeta-anão plutão. Créditos: Apolo11.com.
As partículas de alta energia registradas pela Voyager foram provavelmente emitidas por gigantescas explosões estelares chamadas supernovas, lançadas ao espaço em velocidades próximas à da luz. De janeiro de
Créditos: APOLO11.COM - http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Cientistas_dizem_que_Voyager_esta_a_beira_do_espaco_interestelar&posic=dat_20120615-100052.inc
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