quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Simulação mostra como extraterrestres veriam nosso Sistema Solar

Um dos maiores questionamentos da humanidade é se existe vida fora da Terra. Na imensidão do Universo é natural pensarmos: será que estamos sós? Mas como seria a visão hipotética de um extraterrestre sobre nós? A agência espacial americana, Nasa, simulou como seria essa paisagem, que poderá ajudar na busca de outros planetas.

Sistema solar visto por alienígenas
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Milhares de grãos de poeira que compõe o Sistema Solar foram rastreados e a imagem gerada se aproxima muito do que um alienígena, ou qualquer outra vida fora de Terra, iria enxergar.

"A luz refletida pelos planetas seria muito tênue para ser vista diretamente, mas os alienígenas que estivessem observando Sistema Solar poderiam descobrir facilmente a presença de Netuno, já que sua gravidade esculpe uma pequena brecha na poeira ao seu redor", declarou o astrofísico Marc Kuchner, ligado Centro Espacial Goddard, da Nasa, e que liderou o estudo.

Segundo o astrofísico, a poeira do Cinturão de Kuiper seria uma grande aliada na descobertas dos planetas. Esse cinturão se estende por 7 bilhões de quilômetros desde a órbita de Netuno e pode abrigar mais de 100 mil pequenos corpos celestes, entre eles os planetas-anões Plutão e Eris.

Dentro do cinturão, os objetos se chocam entre si e produzem um rastro de partículas de poeira, porém rastrear como essa poeira viaja pelo espaço é o grande desafio. As partículas estão submetidas à gravidade e a pressão do vento solar entre outros fatores.

Utilizando o supercomputador, os cientistas acompanharam 75 mil partículas de poeira interagindo com planetas, a luz do Sol e o vento solar. Com os dados obtidos foram criadas as imagens finais representando visões em infravermelho do Sistema Solar visto por um observador de fora.

De acordo com Kuchner, um dos principais objetivos do estudo é permitir que esse tipo de simulação ajude os cientistas a encontrar novos planetas de tamanho similar à Netuno em volta de outras estrelas.

Segundo o pesquisador, o próximo passo será criar um quadro mais completo do disco de poeira do Sistema Solar, acrescentando ao modelo o Cinturão de Asteroides ao redor de Júpiter e também os milhares de objetos que orbitam o gigante gasoso, os chamados asteroides troianos.

Legenda: No topo, representação do Cinturão de Kuiper visto através de modelagem matemática. Na sequência, vídeo demonstra o trabalho dos pesquisadores da Nasa que conseguiram simular como seria a imagem do nosso Sistema Solar vista por um observador de fora. Crédito: Nasa / Wikipédia.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Jornal divulga notícia falsa sobre embaixador para assuntos alienígenas

27/09/2010 - 15h39

Jornal divulga notícia falsa sobre embaixador para assuntos alienígenas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

 

O jornal inglês "The Sunday Times" noticiou a criação de um cargo nas Nações Unidas que seria ocupado por um negociador, ou embaixador, para assuntos alienígenas. A reportagem repercutiu em outras mídias como um vírus e se mostrou totalmente falsa.

Na UnB, disco voador e astrologia têm status de ciência
Amor em Londres é tão raro quanto encontrar aliens, indica cálculo

O embaixador também ficaria responsável por manter os primeiros contatos com os extraterrestres (ETs) que aportassem na Terra.

Reprodução
Embaixador para assuntos alienígenas seria o principal negociador a tratar com extraterrestres que aportassem na Terra
Embaixador para assuntos alienígenas seria o principal negociador a tratar com extraterrestres que aportassem na Terra

O texto cita a astrofísica Mazlan Othman, da Malásia, como a principal cotada para ocupar o posto, segundo o depoimento de um cientista, Richard Crowther, que seria da agência espacial britânica.

A história foi denunciada como falsa por outro jornal, o "The Guardian", que circula também no Reino Unido.

Othman participaria de uma conferência de astrofísica da Royal Society e apresentaria um trabalho sobre a vida alienígena e a necessidade de as Nações Unidas coordenarem uma ação de resposta terráquea aos ETs.

Mas Othman escreveu em um e-mail: "Realmente soa bem, mas tenho que negar [a notícia]".

Othan realmente vai estar em uma conferência de astronomia na próxima semana, mas o seu estudo versa sobre a maneira como o mundo lida com objetos próximos à Terra.

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/805363-jornal-divulga-noticia-falsa-sobre-embaixador-para-assuntos-alienigenas.shtml

A Dança das Auroras de Saturno

2010 27 de setembro
Veja a explicação . Clicando na imagem você verá
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As auroras Dança de Saturno
Crédito: VIMS Team, JPL, ESA, NASA

Explicação: O que leva auroras em Saturno ? Para ajudar a descobrir , os cientistas têm ordenados através de centenas de imagens infravermelhas Saturno tomadas pelo Sonda Cassini para outros fins, tentando encontrar imagens aurora suficiente para correlacionar as mudanças e fazer filmes. Uma vez feita, alguns filmes mostram claramente que auroras de Saturno pode alterar não só com o ângulo do Sol, mas também como o planeta gira . Além disso, alguns mudanças auroral parecem estar relacionados a ondas de Saturno magnetosfera provavelmente causado por luas de Saturno . Na foto acima, uma falsa imagem de cor tirada em 2007 mostra Saturno em três faixas de luz infravermelha. A anéis refletir sol relativamente azul, enquanto o próprio planeta brilha em vermelho de energia relativamente baixo . Uma banda de Aurora Austral em visível em verde. Inspeção de muitas mais imagens de Saturno pode muito bem levar a uma compreensão ainda melhor de ambos Saturno e auroras da Terra.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Brasileiros descobrem pista para estudar a gravitação quântica

Fabio Reynol - Agência Fapesp - 24/09/2010

Brasileiros descobrem pista para estudar a gravitação quântica
A gravitação quântica é um fenômeno cuja medição direta é impraticável porque ela ocorre em locais inacessíveis ao homem, como o interior dos buracos negros.[Imagem: NASA/JPL-Caltech]
 

A medição direta dos efeitos da gravitação quântica é praticamente impossível. O motivo é que eles têm origem em locais inacessíveis ao homem, como em buracos negros. Além disso, seus efeitos são extremamente sutis.

Mas um grupo de físicos brasileiros desenvolveu um meio de estudar indiretamente um desses fenômenos, a flutuação da velocidade da luz.

Líquidos heterogêneos

A solução consiste em usar experimentos de propagação de ondas acústicas em fluidos com aleatoriedade, como em coloides, líquidos heterogêneos que contêm partículas ou moléculas de diferentes tamanhos em suspensão - o leite é um exemplo.

O trabalho foi realizado por Gastão Krein, do Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Nami Svaiter, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), e Gabriel Menezes, pós-doutorando da Unesp.

"Em uma conversa que tivemos com Svaiter, surgiu a ideia de que a propagação do som em fluidos coloides poderia apresentar efeitos similares aos da luz em ambientes nos quais a gravitação quântica seria relevante", disse Krein.

O encontro entre os físicos foi importante para a concepção da pesquisa, uma vez que Krein tem larga experiência em estudos com equações com flutuações aleatórias e Svaiter é especialista em gravitação quântica, tendo desenvolvido estudos de seus efeitos com Lawrence Ford, da Universidade Tufts, nos Estados Unidos.

Flutuações clássicas e quânticas

Flutuações em um fluido podem ser clássicas ou quânticas. O artigo demonstra que é possível usar microvibrações em coloides como uma plataforma para estudar a gravitação quântica. Segundo o estudo, os dois fenômenos são descritos por equações matemáticas similares.

Se trabalhos com coloides são comuns e conhecidos, o mesmo não se pode dizer do segundo fenômeno. Na gravidade quântica a velocidade da luz não é uma constante, como ensina a física clássica, mas flutua de um ponto a outro devido aos efeitos quânticos. Estima-se que esse tipo de gravidade esteja presente em buracos negros e tenha vigorado durante o Big Bang.

Outros experimentos já foram propostos para estudar a gravidade quântica, mas o trabalho dos brasileiros é o primeiro a contemplar o estudo das flutuações da velocidade da luz através das flutuações da velocidade de propagação de ondas acústicas em fluidos.

Segundo Krein, o mérito da pesquisa foi ter apontado um meio de simular em laboratório um fenômeno de observação não possível atualmente. "O comportamento das ondas sonoras ao se propagar em um meio aleatório, como os coloides, permite trazer para o laboratório efeitos análogos aos da gravitação quântica", disse.

Radiação Hawking

Krein e colegas pretendem usar os modelos com fluidos para estudar o equivalente a um buraco negro e como vibrações acústicas quânticas são criadas e destruídas próximo a essas formações no espaço.

Os físicos buscam compreender melhor o fenômeno conhecido como "radiação Hawking", prevista em 1973 pelo físico inglês Stephen Hawking. Segundo Hawking, os buracos negros encolhem com a perda de energia por meio dessa radiação.

Krein, Svaiter e Menezes procuram também grupos experimentais de pesquisa que investiguem fluidos e se interessem em fazer experimentos nessa área.

"Com um fluido, podemos controlar parâmetros do experimento, como a densidade e a concentração das partículas em suspensão, e, com isso, aprender como muda a propagação do som de maneira controlável no laboratório. Isso permitirá construir correlações dos resultados com o que ocorre na gravitação quântica", disse Krein.

Bibliografia:

Analog Model for Quantum Gravity Effects: Phonons in Random Fluids
G. Krein, G. Menezes, N. F. Svaiter
Physical Review Letters
20 September 2010
Vol.: 105, 131301
DOI: 10.1103/PhysRevLett.105.131301

Marte: Jipe Opportunity está prestes a explorar possível meteorito

O jipe-robô Opportunity, que explora o planeta Marte desde janeiro de 2004 está prestes a fazer um novo experimento. Após caminhar 81 metros desde 16 de setembro, o robô está agora a apenas 31 metros de uma rocha escura, que segundo os pesquisadores pode ser os restos de um meteorito que se chocou contra o Planeta Vermelho.

Meteorito em Marte
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"Essa cor escura, textura arredondada e o modo como está assentado na superfície faz essa pequena rocha parecer um meteorito de ferro", disse Matt Golombek, cientista-chefe da missão Oppotunity junto ao Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa.

Desde que entrou em operação, Opportunity já encontrou quatro meteoritos de ferro na região de Meridiani Planum e as análises feitas pelo próprio equipamento forneceu importantes informações sobre a atmosfera marciana e dos próprios meteoritos.

Batizada de "Oileán Ruaidh" (pronuncia-se ai-len ruah), em homenagem a uma ilha ao largo da costa noroeste da Irlanda, a rocha foi recém-descoberta e as primeiras estimativas apontam que tenha cerca de 45 centímetros de largura a partir do ângulo em que foi vista pela primeira vez. Agora, os pesquisadores deverão se aproximar ainda mais e iniciar as primeiras análises dentro de alguns dias.

A exploração do jipe Opportunity é uma das mais bem sucedidas missões planetárias. O jipe já percorreu 23.3 quilômetros no solo marciano e somado à expedição de seu irmão gêmeo Spirit, a exploração marciana detêm o recorde de 31 quilômetros de trilhas percorridas.


Foto: Utilizando a câmera de navegação panorâmica, o jipe-explorador Opportunity fez essa imagem da rocha, que de acordo com os cientistas pode ser constituída de ferro. No fundo, parte da borda da cratera Endurance serve de moldura para a cena registrada. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell University.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

HOAX no Caminho : Espiral fotografado pelo Hubble

Sabemos que isso Blog corresponde a Últimas Aparições de UFO Mas aqui queremos partilhar esta notícia está se espalhando quase viral , é um quadro complexo tomadas pelo Telescópio Espacial Hubble a constelação conhecida como LL PegasiOu também AFGL 3068 onde você pode ver uma bela espiral. Entende-se que é na forma de espiral que formariam novos planetas em poeira cósmica que misterioso ainda Não percaTODOS OS OUTROS os sonhadores românticos que tenta vincular essa imagem com avistamento Espiral Noruega em Dezembro (clique para visualizar.) Cuidado com as informações em Internet e por favor investigar fundo de espirais no espaço.
 
 

2010 14 de setembro
Veja a explicação . Clicando na imagem você verá
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Uma espiral Extraordinária da LL Pegasi
Crédito: ESA, Hubble, R. Sahai (JPL), NASA

Explicação: O que criou a estrutura espiral estranho à esquerda? Ninguém sabe ao certo , embora seja provavelmente relacionado com uma estrela em um estrela binária sistema entrar no nebulosa planetária fase, quando o seu ambiente externo é ejetado. A enorme espiral abrange cerca de um terço de um ano-luz de diâmetro e , enrolando quatro ou cinco voltas completas , tem uma regularidade que é sem precedentes. Dada a taxa de expansão do espiral gás, uma nova camada deve aparecer a cada 800 anos, uma estreita correspondência com o tempo que leva para as duas estrelas orbitam entre si. O sistema de estrelas que criou é mais comumente conhecido como LL Pegasi, mas também AFGL 3068. A estrutura incomum em si tem sido catalogado como IRAS 23166 1655. A imagem acima foi tomada em quaseinfravermelho luz pela Hubble Space Telescope. Por que o brilha em espiral é em si um mistério, com a hipótese líder de ser de iluminação pela luz refletida de estrelas próximas.

Concurso britânico premia melhores fotos de astronomia do ano

Imagens premiadas no Astronomy Photographer of the Year 2010 estão em exposição até fevereiro no Observatório Real de Greenwich, em Londres.

16 de setembro de 2010 | 6h 51

   

O Observatório Real de Greenwich, em Londres, anunciou nesta semana os vencedores do concurso Astronomy Photographer of the Year 2010, que premiou as melhores imagens ligadas à astronomia.

O grande vencedor do concurso foi o americano Tom Lowe, que recebeu o prêmio de mil libras (cerca de R$ 2.635) pela foto Blazing Bristlecone, que mostra a Via Láctea atrás de um pinheiro de mais de 4 mil anos em Sierra Nevada, na Califórnia.    

 
"Essa linda imagem combina perfeitamente a impressionante vista do céu noturno com a vida aqui na Terra. Os pinheiros podem ser antigos, mas são bebês se comparados com as luzes das estrelas que brilham atrás deles, algumas das quais começaram sua viagem até nós há quase 30 mil anos", comenta um dos juizes do prêmio, o astrônomo Marek Kukula.


Outras duas dezenas de imagens receberam prêmios ou menções honrosas em seis categorias diferentes.

Entre os premiados estão um círculo perfeito formado por um eclipse solar, captado pelo indiano Dhruv Arvind Paranjpye, de apenas 14 anos, uma imagem da nebulosa de Órion feita pelo americanor Rogelio Bernal Andreo e a passagem de raios solares em uma fenda numa rocha na praia californiana de Pfeiffer, retratada pelo americano Steve Christenson.    

 


Este é o segundo ano que a competição, organizada pelo Observatório Real de Greenwich e pela revista Sky at Night, é realizada, Mais de 400 imagens, de fotógrafos de 25 países diferentes, foram enviadas.

As melhores imagens estão em exposição no Observatório Real de Greenwich, no sudeste de Londres, até fevereiro de 2011.

Mais informações sobre o concurso e a exposição podem ser conseguidas no site www.nmm.ac.uk/astrophoto. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,concurso-britanico-premia-melhores-fotos-de-astronomia-do-ano,610670,0.htm

Sonda lunar da Nasa faz imagem da América do Sul

A Lua está a 384.399 km. Visto de lá, nosso planeta tem 4 vezes o tamanho de uma Lua cheia

16 de setembro de 2010 | 16h 17
estadão.com.br - estadão.com.br

A América do Sul, incluindo Brasil, aparece livre de nuvens na parte inferior direita da imagem feita pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, em órbita da Lua, em 9 de agosto.

Em junho, a LRO havia feito uma imagem do hemisfério oriental da Terra, com a Península Arábica aparecendo perto da curvatura da Terra, na parte superior esquerda.

A Lua fica a 384.399 km da Terra. Visto da superfície lunar, nosso planeta aparece quatro vezes maior que a Lua cheia vista daqui, tem cor azul, e nunca se põe.

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,sonda-lunar-da-nasa-faz-imagem-da-america-do-sul,610874,0.htm

Hubble fotografa pilares de poeira e gás na Nebulosa de Carina

Violentos ventos estelares e a potente radiação de estrelas de grande massa deformam a nebulosa

16 de setembro de 2010 | 15h 11
estadão.com.br - estadão.com.br

Como um sorvete derretendo e deformando-se à luz do Sol, nuvens moleculares no espaço são esculpidas pela radiação das estrelas, dando origem a formas fantásticas.

HST/Nasa-ESA
HST/Nasa-ESA
Parte dos pilares de Caraina, em imagem em luz de hidrogênio e oxigênio 
 
Os pilares com um ano-luz de altura, feitos de hidrogênio e poeira, foram fotografados pelo Telescópio Espacial Hubble e localizam-se na Nebulosa de Carina.

Violentos ventos estelares e a potente radiação de estrelas de grande massa deformam a nebulosa circundante. Dentro das estruturas mais densas, pode haver estrelas em formação.

A imagem dos pilares de Carina, divulgada nesta quinta-feira, 16, é uma montagem de 2.055 observações feitas da região em luz de hidrogênio - a radiação emitida por átomos de hidrogênio - juntamente com 2.010 observações em luz de oxigênio.

Estima-se que a Nebulosa de Carina esteja a uma distância de 7.500 anos-luz da Terra.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

OVNI surpreende banhistas do Leblon e astrônomos nesta terça-feira

Mistério no rio de janeiro. Um objeto voador ainda não identificado surpreendeu astrônomos nesta terça-feira à tarde.O rastro de fogo cruzou o céu na praia do Leblon, zona sul do Rio. Segundo um astrônomo da fundação planetário do rio, que analisou as imagens, o objeto pode ser um fragmento de rocha espacial ou um pedaço de satélite que entrou na atmosfera.Mas certeza ele disse que só quando fizer um estudo detalhado e tiver outras informações sobre o fenômeno.



segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Inversão localizada do campo magnético intriga pesquisadores

Ao que tudo indica, a chamada inversão dos polos magnéticos da Terra é um ciclo natural comum e que leva cerca de 500 mil anos para se completar. No entanto, um novo estudo mostra que em alguns lugares do planeta esse período foi muito mais curto, o que despertou a atenção de alguns pesquisadores.

Pesquisador Jonathan Glen

De acordo com os modelos atuais de dinâmica do núcleo da Terra, uma rápida e brutal mudança na posição dos polos é impossível, mas em 1995 um estranho padrão foi descoberto em antigos fluxos de lava na região do Oregon, EUA. Ali, os registros paleomagnéticos indicavam que as linhas do campo magnético haviam se movido cerca de 6 graus por dia, pelo menos 10 mil vezes mais rápido que o estimado.

Na ocasião, poucos cientistas levaram a sério a possibilidade da inversão rápida, já que todas as observações magnéticas impressas em amostras de lava sugerem que essa mudança sempre foi lenta e gradual.

Para tentar levantar mais dados sobre o que poderia ter alterado o padrão magnético de forma tão rápida, os pesquisadores Scott Bogue, ligado ao Occidental College, de Londres e seu colega Jonathan Glen, do Instituto de Pesquisas Geológicas dos EUA, USGS, voltaram a campo e encontraram uma nova amostra de lava com as mesmas características daquela encontrada no Oregon.

Nesta segunda amostra, coletada no estado americano de Nevada, Bogue e Glen constaram que alguma anomalia também havia mudado o campo magnético daquela região em aproximadamente 0.14 grau por dia, ou 53 graus por ano. Mantida essa velocidade, uma primeira interpretação diria que os polos magnéticos poderiam ter se invertido em menos de quatro anos.

Pesquisador Nick Jarboe coleta amostras de rocha no norte do Estado de Nevada

Apesar da evidência científica da alteração, Bogue acredita que é muito cedo para afirmar que houve de fato uma inversão magnética em tão pouco tempo, já que não existe nenhuma amostra que comprove a inversão total, nem na região pesquisada ou em qualquer outra parte do planeta. "Ao que tudo indica, parece que ocorreu algum fenômeno localizado que fez as linhas magnéticas se movimentarem", disse Bogue.

A opinião de Bogue também é compartilhada por Peter Olson, cientista da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. No entender de Olson, algum evento ainda desconhecido alterou o campo magnético apenas nessas localidades, mas sem abrangência global.

Agora, o que os pesquisadores tentam descobrir é que tipo de evento possa ter provocado essas alterações, além de descobrir se ambas as amostras sofreram as mudanças na mesma época, estabelecendo uma possível ligação entre os dois casos. Ao que tudo indica os fenômenos foram mesmo localizados, restando agora saber como o campo magnético foi alterado de forma tão violenta.


Paleomagnetismo
O paleomagnetismo é a ciência que estuda o campo geomagnético registrado na magnetização das rochas.

As primeiras observações dessa propriedade são atribuídas a A. Delesse e M. Melloni entre 1849 e 1853, que concluíram que as rochas vulcânicas adquirem a magnetização durante o processo de resfriamento. Em 1895, G. Folgerhaiter sugeriu que a direção dessa magnetização é a mesma do campo geomagnético terrestre à época que a rocha resfriou.

Apesar da idéia da inversão geomagnética só ter sido aceita no início do século 20, Folgerhaiter já havia notado que algumas rochas tinham polaridade contrária a do campo magnético atual, mas apenas a partir da década de 1950 é que suas idéias foram retomadas e elaboradas, culminando com a teoria vigente sobre as inversões graduais de polaridade do campo geomagnético.


Fotos: No topo, o pesquisador Jonathan Glen durante trabalho de campo no Estado do Oregon. Na sequência, o cientista Nick Jarboe coleta amostras de rocha magnetizada no norte do Estado de Nevada. Crédito: USGS/Universidade da Califórnia.

Luz Zodiacal sobre a Namíbia

2010 13 de setembro
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Luz Zodiacal sobre a Namíbia
Credit & Copyright : Rudi Dobesberger (Sternfreunde Steyr)

Explicação: Um triângulo incomum de luz é visível nesta época do ano , pouco antes do amanhecer, no hemisfério norte . Uma vez considerado um falso, Este triângulo de luz é de fato luz zodiacal, A luz refletida partículas de poeira interplanetária. O refletindo triângulo luminoso é claramente visível à direita da imagem acima horizontalmente comprimido, logo após o pôr do sol Namíbia no hemisfério sul em junho de 2009 . O central banda dos nossos Via Láctea nos espelhos primeira à esquerda da faixa zodiacal sobre o direito, mas , em seguida, as curvas de todo o céu. As manchas desmaiar dentro do arco da Via Láctea são os Grandes e Pequenas Nuvens de Magalhães . Poeira Zodiacal orbita em torno da Sol predominantemente no mesmo plano que os planetas : o eclíptica. luz zodiacal é tão brilhante no norte do país nesta época do ano porque o faixa de poeira é orientada quase vertical ao nascer do sol , de modo que o ar espesso perto do horizonte não bloquear a poeira relativamente brilhante reflexão. luz zodiacal também é brilhante para pessoas no hemisfério norte da Terra em março e abril logo após o pôr do sol. No hemisfério sul , luz zodiacal é mais notável após o pôr do sol no final do Verão , antes do sol nascer mais brilhante e no final da primavera .

Sonda revela visão da Lua impossível de se obter da Terra

Imagem do hemisfério leste combina parte do lado próximo e do lado oculto do satélite

09 de setembro de 2010 | 17h 19
 
estadão.com.br - estadão.com.br

A Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), sonda na Nasa em órbita da Lua, produziu um mosaico de imagem que mostra todo o hemisfério leste do satélite natural da Terra, revelando metade do lado próximo e metade do lado oculto da Lua. Essa combinação nunca é vista a partir da superfície terrestre.

A metade esquerda da imagem mostra parte do lado próximo, que é a face que a Lua mantém permanentemente voltada para a Terra, com as grandes planícies de lava, ou "mares", que  são sua característica mais marcante.

Já a metade direita mostra parte do lado oculto, que só foi visto pela primeira vez no século passado, em imagens de sondas espaciais.

O "mar" que aparece na altura da linha do equador, perto da margem esquerda, é o Mar da Tranquilidade, onde a Apollo 11 pousou em 1969, no lado próximo da Lua.

Já as duas depressões circulares e escuras que surgem perto da borda direita são o Mar de Moscou (no alto) e o Mar de Tsiolkovsky (abaixo), batizados depois de serem descobertos por uma sonda soviética, a priemira a fazer fotos do lado oculto.

Lançada em 2009, a LRO circunda a Lua numa órbita que passa sobre os polos do satélite, a cerca de  50 km de altitude. As lacunas na imagem correspondem a áreas que ainda não foram integragas ao mosaico.

Meteoro irrompe na atmosfera e explode sobre a Colômbia

Ao que tudo indica, a chamada inversão dos polos magnéticos da Terra é um ciclo natural comum e que leva cerca de 500 mil anos para se completar. No entanto, um novo estudo mostra que em alguns lugares do planeta esse período foi muito mais curto, o que despertou a atenção de alguns pesquisadores.

Pesquisador Jonathan Glen

De acordo com os modelos atuais de dinâmica do núcleo da Terra, uma rápida e brutal mudança na posição dos polos é impossível, mas em 1995 um estranho padrão foi descoberto em antigos fluxos de lava na região do Oregon, EUA. Ali, os registros paleomagnéticos indicavam que as linhas do campo magnético haviam se movido cerca de 6 graus por dia, pelo menos 10 mil vezes mais rápido que o estimado.

Na ocasião, poucos cientistas levaram a sério a possibilidade da inversão rápida, já que todas as observações magnéticas impressas em amostras de lava sugerem que essa mudança sempre foi lenta e gradual.

Para tentar levantar mais dados sobre o que poderia ter alterado o padrão magnético de forma tão rápida, os pesquisadores Scott Bogue, ligado ao Occidental College, de Londres e seu colega Jonathan Glen, do Instituto de Pesquisas Geológicas dos EUA, USGS, voltaram a campo e encontraram uma nova amostra de lava com as mesmas características daquela encontrada no Oregon.

Nesta segunda amostra, coletada no estado americano de Nevada, Bogue e Glen constaram que alguma anomalia também havia mudado o campo magnético daquela região em aproximadamente 0.14 grau por dia, ou 53 graus por ano. Mantida essa velocidade, uma primeira interpretação diria que os polos magnéticos poderiam ter se invertido em menos de quatro anos.

Pesquisador Nick Jarboe coleta amostras de rocha no norte do Estado de Nevada

Apesar da evidência científica da alteração, Bogue acredita que é muito cedo para afirmar que houve de fato uma inversão magnética em tão pouco tempo, já que não existe nenhuma amostra que comprove a inversão total, nem na região pesquisada ou em qualquer outra parte do planeta. "Ao que tudo indica, parece que ocorreu algum fenômeno localizado que fez as linhas magnéticas se movimentarem", disse Bogue.

A opinião de Bogue também é compartilhada por Peter Olson, cientista da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. No entender de Olson, algum evento ainda desconhecido alterou o campo magnético apenas nessas localidades, mas sem abrangência global.

Agora, o que os pesquisadores tentam descobrir é que tipo de evento possa ter provocado essas alterações, além de descobrir se ambas as amostras sofreram as mudanças na mesma época, estabelecendo uma possível ligação entre os dois casos. Ao que tudo indica os fenômenos foram mesmo localizados, restando agora saber como o campo magnético foi alterado de forma tão violenta.


Paleomagnetismo
O paleomagnetismo é a ciência que estuda o campo geomagnético registrado na magnetização das rochas.

As primeiras observações dessa propriedade são atribuídas a A. Delesse e M. Melloni entre 1849 e 1853, que concluíram que as rochas vulcânicas adquirem a magnetização durante o processo de resfriamento. Em 1895, G. Folgerhaiter sugeriu que a direção dessa magnetização é a mesma do campo geomagnético terrestre à época que a rocha resfriou.

Apesar da idéia da inversão geomagnética só ter sido aceita no início do século 20, Folgerhaiter já havia notado que algumas rochas tinham polaridade contrária a do campo magnético atual, mas apenas a partir da década de 1950 é que suas idéias foram retomadas e elaboradas, culminando com a teoria vigente sobre as inversões graduais de polaridade do campo geomagnético.


Fotos: No topo, o pesquisador Jonathan Glen durante trabalho de campo no Estado do Oregon. Na sequência, o cientista Nick Jarboe coleta amostras de rocha magnetizada no norte do Estado de Nevada. Crédito: USGS/Universidade da Califórnia.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Terra girando embaixo de astronauta a 27.744km/h

Publicado em 03 de Setembro de 2010

Vídeo da Terra capturada em time lapse por um astronauta na Estação Espacial Internacional, voando a 27.744km/h - ou seja, a 7,7 quilômetros por segundo. O vídeo em time lapse foi feito pelo astronauta da NASA Don Pettit, enquanto ele estava na ISS.



quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Meteoro irrompe na atmosfera e explode sobre a Colômbia

Segunda-feira, 6 set 2010 - 11h43
Autoridades colombianas acreditam que o forte estrondo ouvido na tarde de domingo próximo à província de Santander foi de fato causado pela entrada de um meteoro na atmosfera . Inicialmente, havia a suspeita de um possível acidente aeronáutico, o que mobilizou diversos aviões da força aérea daquele país.

Não existem relatos de danos causados pela entrada do objeto, mas testemunhas em diferentes partes de uma grande área que inclui a capital Bogotá disseram que viram uma espécie de bola de fogo no céu. Outros moradores de localidades próximas também relataram terem ouvido um som muito alto, seguido de um brilhante clarão.

http://www.youtube.com/watch?v=VeigrzseE9k&feature=player_embedded

No início da noite, emissoras de TV divulgaram diversas cenas registradas por cinegrafistas amadores e ao que tudo indica, o objeto era mesmo um meteoro que explodiu na atmosfera. Segundo o prefeito Fernando Vargas, da cidade de Bucaramanga, o objeto teria produzido uma cratera de cerca de 100 metros de diâmetro, mas essa informação ainda não foi confirmada.


Foto: No topo, fotograma divulgado pelo jornal colombiano eldiario24.com. Acima, vídeo da tv colombiana comenta o assunto. Créditos: Eldiário/Youtube.