quinta-feira, 31 de maio de 2012

10 fatos sobre o Cometa Elenin

Uma das histórias mais virais de 2011 foi a descoberta do cometa Elenin (C/2010 X1). Por várias razões, as pessoas começaram a achar que ele era perigoso para a Terra. Artigos foram escritos examinando o fenômeno. Alguns até alegaram que o cometa era um sinal de que a profecia maia era válida. Afinal, o que é verdade sobre esse cometa?

10 – O que é um cometa? - Antigamente, os cometas eram considerados anúncios de desgraças. Eles são pequenos corpos do sistema solar que mostram uma coma visível (uma pequena atmosfera temporária) quando se aproximam do sol. A maior diferença entre um asteroide e um cometa é que o cometa apresenta uma coma. Acredita-se também que a origem dos asteroides e cometas seja diferente, sendo os asteroides formados dentro da órbita de Júpiter, e os cometas fora. A coma do cometa é formada quando ele passa perto do sol, sendo geralmente feita de gelo e poeira, e pode crescer a tamanhos incríveis. Em outubro de 2007, o cometa 17P/Holmes teve uma atmosfera de pó maior que o sol. As estimativas apontam que a cada ano um cometa visível é descoberto. Em alguns casos raros, um Grande Cometa pode se formar, sendo mais brilhante que qualquer estrela no céu. A estimativa é de um Grande Cometa aparecendo a cada década. Para um cometa ser um Grande Cometa, ele deve ter um núcleo grande e ativo e aproximar-se bastante do sol e da Terra. Em 1996, o Cometa Hyakutake, de tamanho semelhante ao Elenin, fez uma aproximação da Terra. A espaçonave Ulysses atravessou a cauda do Hyakutake a mais de 500 milhões de quilômetros do núcleo, mostrando que o Hyakutake tinha a mais longa cauda conhecida para um cometa.

9 – A descoberta - Em 10 de dezembro de 2010, um astrônomo amador russo de nome Leonid Elenin, que estava no Novo México, Estados Unidos, descobriu um cometa de longo período. O objeto recebeu o nome de Elenin e seu tamanho estimado era de 3 a 4 km de diâmetro. Imediatamente após a descoberta começaram a aparecer artigos afirmando que ele era perigoso para a Terra, e as pessoas começaram a ligar o cometa a eventos de extinção. A primeira estimativa era que o cometa iria passar a cerca de 0,24 UA (Unidade Astronômica, a distância média entre a Terra e o sol, que é de 149 milhões de quilômetros) de nós, ou cerca de 36 milhões de quilômetros, o que é bem perto em termos astronômicos. É mais perto que a passagem do Hale-Bopp em 1997, que ganhou muito mais atenção da mídia. A história se espalhou mais depois que a JPL Horizons calculou que o período orbital do cometa era de aproximadamente 11.800 anos. Na história da Terra, 12.000 anos atrás estava terminando o Pleistoceno e começando o Holoceno, uma época delicada.

8 – Impacto profundo - Um dos motivos para o cometa Elenin receber tanta atenção era devido às semelhanças com o filme Impacto Profundo, de 1998. No filme, um adolescente chamado Leo encontra um cometa, que é referido como ELE (Extinction Level Event – Evento de Extinção). O Elenin foi descoberto por um jovem astrônomo amador chamado Leonid Elenin, nascido em 1981, e que tinha 17 anos quando o filme foi lançado. Foi uma coincidência. Mas depois da descoberta ser anunciada, artigos começaram a aparecer dizendo que o ELE era ELENIN, incluindo acrônimos para "extinction level event, near impact" (evento de extinção, impacto próximo) ou "extinction level event nine" (evento de extinção grau nove, indicando grau 9 de uma escala de 10 de perigo ou o fim da nona onda no Calendário Maia). No filme, um presidente negro mandava uma missão para explodir o cometa com bombas nucleares. A missão tem sucesso e o cometa é dividido em vários pedaços, mas um dos pedaços ainda atinge a Terra. Depois do impacto, o presidente declara Lei Marcial, e revela que o governo havia construído abrigos subterrâneos. No fim do filme, a humanidade é poupada após a destruição do cometa.

7 – As predições - Desde a descoberta do cometa, a NASA sempre afirmou que ele não chegaria perto da Terra o suficiente para atingir ou causar algum dano. As pessoas respondiam com uma série de cenários hipotéticos de desastre, como o cometa sendo atingido por um asteroide na sua passagem pelo Cinturão de Asteroides e tendo sua trajetória alterada para um impacto iminente com a Terra. E também começaram a temer a coma massiva do cometa. Em agosto de 2011, a coma do Elenin excedeu o tamanho de 200.000 km. A previsão era que a Terra deveria passar pela coma em 6 de novembro de 2011. As pessoas começaram a fazer conexões entre o cometa e seu alinhamento com a Terra, o sol e a lua. Alguns achavam que a atração gravitacional do Elenin causaria terremotos e eventos geológicos. A história atingiu um novo patamar de popularidade após o terremoto e tsunami de 11 de março de 2011, por que alguns sites haviam dito que o dia 15 de março veria um alinhamento. As previsões eram que o cometa estaria mais próximo da Terra em 16 de outubro e seus pedaços chegariam em novembro.

6 – Estrela azul Hopi - No início de agosto de 2011, a NASA decidiu fazer uma imagem do cometa Elenin, usando a sonda STEREO-B. Na foto, o cometa aparece com uma cor azul profunda. A cor fez com que as pessoas comparassem o objeto e a profecia antiga dos índios Hopi de uma estrela azul. A lenda diz "quando a Estrela Azul Kachina fizer sua aparição nos céus, o Quinto Mundo emergirá". Os maias também tinham histórias sobre uma estrela azul perigosa. Um toxicologista sueco de nome Carl Johan Calleman, especializado em história Maia, alegou que o cometa Elenin era a estrela azul que aparece nas histórias antigas. Calleman também tem uma interpretação diferente do Calendário Maia. Segundo ele, o calendário aponta para a data de 28 de outubro de 2011 (e não 21 de dezembro de 2012) como o dia mais importante, quando as pessoas experimentariam uma lenta transformação da consciência e chegaria a uma unidade maior. Antes da descoberta do Elenin, Calleman identificou a época que o cometa passaria perto da Terra (fim de outubro de 2011) como sendo uma época crítica.

5 – 45P/Honda-Mrkos-Pajdušáková - O cometa 45P/Honda-Mrkos-Pajdušáková é um cometa de período curto descoberto em 1948. O cometa tem uma órbita elíptica de 5,26 anos e um núcleo com tamanho estimado entre 0,5 e 1,6 km de diâmetro. Em 15 de agosto de 2011, Honda chegou a 0,06 UA ou 8.980.000 km da Terra. Em 19 de agosto, o mesmo dia que o cometa foi destruído por uma ejeção de massa coronal, o Honda foi estudado pelo Goldstone Deep Space Network. A rede detectou ecos do núcleo do Honda e ele se tornou o décimo quinto cometa na história a ser detectado por radar. Depois da publicação da descoberta do cometa Elenin, as pessoas começaram a relacionar a órbita dele com a do cometa Honda. Parecia que os dois objetos chegariam próximos um do outro em 28 ou 29 de setembro de 2011. Por este motivo, começaram a temer a data e predizer terremotos e desastres para o fim de setembro. Foram escritos artigos hipotetizando que a mudança da trajetória do cometa Elenin o lançaria sobre o cometa Honda. Outro cometa que foi mencionado com o Elenin foi 255P/Levy. O Levy chegou a 0,2359 UA (35.290.000 km) em 26 de janeiro de 2012.

4 – 2005 YU55 - Meteoros são gerados quando debris são queimados na atmosfera da Terra. Alguns astrônomos relataram grupos de meteoros correspondendo às órbitas de cometas conhecidos. As chuvas de meteoros não ameaçam a Terra por que a cauda dos cometas normalmente não tem objetos grandes. Em 28 de dezembro de 2005, um asteroide potencialmente perigoso foi descoberto por Robert S. McMillan e recebeu o nome de 2005 YU55. Ele tem aproximadamente 400 metros de diâmetros e causou alguma preocupação à NASA. Em 8 de novembro de 2011, o YU55 passou pela Terra à uma distância lunar, ou 324.900 km. Foi a passada mais próxima de um grande asteroide desde 1976. Não há previsão da passagem próxima de outros objetos deste porte até o ano 2028. Depois do cometa Elenin começar a ganhar atenção, as pessoas começaram a conectá-lo com o 2005 YU55 por causa da data de 9 de novembro de 2011 (11/9/11, pela maneira que os americanos escrevem as datas, com o mês antes do dia). A previsão era que a cauda do cometa Elenin estivesse próxima da Terra, junto com o 2005 YU55. As pessoas começaram a especular que os dois objetos poderiam colidir.

3 – Significado geral - Depois da descoberta do Elenin, muitas pessoas acharam que a história seria mencionada na grande mídia, mas não foi. Isto fez com que alguns suspeitassem que a NASA estava "escondendo alguma coisa". O significado geral do Elenin era enorme. Nos EUA, a NASA tem uma ordem do congresso para catalogar todos objetos próximos da Terra (NEOs) com pelo menos um quilômetro. O impacto de um objeto deste porte poderia ser catastrófico para a Terra. Estudos mostraram que os EUA e a China são as áreas mais vulneráveis a impactos de meteoros. Até maio de 2012, 8.971 NEOs foram descobertos. Destes, somente 91 eram cometas próximos à Terra e 8.880 asteroides próximos à Terra. Isto faz com que a descoberta do Elenin seja algo raro. Mais raro ainda é a proximidade com que os restos do cometa passaram perto da Terra em 16 de outubro de 2011. Eles passaram a cerca de 0,2338 UA (34.976.012 km), o que é realmente perto em comparação com outros cometas famosos. Um número de asteroides menores também fizeram abordagens próximas. Uma das importantes foi o asteroide 2010 AL30, que passou próximo da Terra em 13 de janeiro de 2010 à distância de 122.000 km. AL30 tinha apenas 10 a 15 metros de largura, mas se tivesse entrado na atmosfera, teria criado um golpe de ar equivalente a uma bomba entre 50kT e 100kT (kilotons de TNT). A bomba de Hiroshima tinha algo entre 13 e 18 kT. Por isto é importante manter cometas de qualquer tamanho longe da atmosfera terrestre.

2 – A destruição de Elenin - Em agosto de 2011, a visibilidade do cometa Elenin era em torno de 8,3. O cometa seguiu as predições da NASA até 19 de agosto de 2011, quando foi destruído por uma ejeção de massa coronal (CME). Uma ejeção de massa coronal é um golpe de vento solar. Durante o evento, o cometa Elenin se partiu e desintegrou. De acordo com representantes da NASA, este tipo de evento é raro e somente 2% dos novos cometas se aproxima do sol e é destruído desta forma. Na metade de outubro de 2011, Elenin fez sua passagem mais próxima da Terra, mas não era mais do que uma pilha de resíduos. O objeto não era visível nem mesmo aos grandes telescópios de superfície. Os restos do cometa vão fazer o que outros restos de cometas partidos fazem. Eles vão seguir em uma trilha com trajetória prevista para fora do sistema solar interno. Depois, não veremos os restos do cometa Elenin por mais 12 milênios. Com toda a controvérsia cercando o Elenin, a destruição incomum do cometa causou uma imagem perene. Na semana anterior à ejeção de massa coronal, artigos postados na internet sugeriam que a agência espacial europeia tinha planos para destruir um asteroide que estava vindo para a Terra. Especificamente, o Daily Mail colocou um artigo com o título "Fact following fiction? Scientists plan mission to blow up an asteroid hurtling towards Earth" ("Fatos imitando a ficção? Cientistas planejam missão para destruir asteroide que ruma em direção à Terra"). O artigo foi atualizado a última vez em 18 de agosto de 2011, um dia antes do Elenin ser destruído. Ele discutia a sonda espacial Don Quixote. A sonda poderia ser usada para estudar os efeitos do impacto de uma espaçonave em um asteroide.

1 – Posição da NASA - Desde o início, a NASA fez várias declarações sobre o cometa Elenin, e em todas elas, minimizou a importância do objeto e seu potencial de impacto na Terra. Depois do cometa ter sido destruído no espaço, Don Yeomans, da NASA, declarou: "Eu não consigo entender por que este cometinha se tornou uma sensação tão grande na internet. A realidade científica é que a influência desta bolinha de gelo sujo em nosso planeta é tão incrivelmente minúscula que meu carro compacto exerce uma influência gravitacional maior sobre a Terra que qualquer outro cometa jamais exercerá". Yeomans também explicou que a destruição do cometa é uma coisa rara, mas possível. "Cometas são frágeis e se mantém fracamente unidos, como bolas de sujeira, então não é preciso muito para desintegrar um cometa. E uma vez que eles tenham se separado, não há chance de reconciliação", falou. O ex-comenta simplesmente não vale discussão, segundo a NASA.
Fonte: hypescience.com

sexta-feira, 25 de maio de 2012

De onde veio a água da Terra?

A origem exata da água – que abrange cerca de 70% da superfície da Terra – ainda é um mistério para os cientistas. Muitos pesquisadores acreditam que a água não se constituiu ao mesmo tempo em que a Terra se formava. O líquido teria aparecido depois, após violentas colisões de objetos exteriores à Terra. Os pesquisadores acreditam que qualquer aglomerado de água que existisse no planeta há 4,5 bihões de anos teria se evaporado, em decorrência do sol que era jovem e ainda mais escaldante. Planetas como Marte, Mercúrio e Vênus são exemplos disso – demasiadamente quentes para a formação de água. Já outros corpos celestes, como as luas de Júpiter e os cometas, estiveram longes o suficiente do sol para reter gelo. O mais possível é que, há aproximadamente 4 bilhões de anos, em um período chamado de "intenso bombardeio tardio", objetos celestes preenchidos com água tenham atingido a Terra, gerando os gigantes reservatórios de água do planeta. Mas você deve estar se perguntando: o que seriam esses objetos? Por muito tempo os astronômos acreditavam que seriam cometas. No entanto, medições de água evaporada de vários cometas revelaram que a água presente neles tem um isótopo diferente do que existe na Terra, sugerindo que eles poderiam não ter sido nossa fonte primordial de água. Agora, os astronônomos começam a se perguntar se a resposta para o surgimento de água na Terra estaria no cinturão de asteroides – local onde existem centenas de milhares de asteroides, nos quais já foi encontrado evidências de gelo. Sondas enviadas para explorar esses asteroides nos próximos anos, como a nave espacial Dawn, da NASA, poderão revelar mais sobre a presença de gelo no local e nos ajudar a entender como surgiu a água na Terra.
Fonte: hypescience.com
[Life's Little Mysteries]

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Empresário fotografa suposto OVNI nos céus de MT durante navegação

 

Uma fotografia feita pelo empresário Emival Freitas, promete dar o que falar. Numa viagem pelo Rio Tapirapé, entre as cidades de Porto Alegre do Norte e Santa Terezinha, na região do Vale do Araguaia, ele flagrou um objeto em forma de cone pairando pelos céus. Emival é morador há mais de 18 anos do município de Porto Alegre do Norte e nega qualquer alteração ou fraude na imagem.

Ele diz que no momento da foto não havia notado o objeto, e que só depois que descarregou a câmera notou a presença do suposto Objeto Voador Não-Identificado. A imagem tem semelhanças com um disco voador e pode ser um dos muitos casos de avistamentos que talvez jamais seja comprovado, ou na hipótese mais provável apenas um aberração gerada pelo vôo de um pássaro ou balão.

Profissionais de imprensa que tiveram acesso a imagem dizem que a imagem é autêntica. A linha de sombra é a mesma do ambiente e a foto conserva todas as propriedades originais. "Acho que a imagem é 100% verdadeira, hoje é muito fácil alterar mas isso não aconteceu aqui" – disse Gustavo Fortes, diretor do site Olhar21

Ele também testemunhou que conhece Emival. "Sei que ele fala a verdade. O que temos que levar em consideração é que pode ser uma borboleta ou ave que no momento sobrevoou rápido e criou o efeito" – frisou. (fonte: idest.com.br)

http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=198123&codDep=3


Emival Freitas que é morador há mais de 18 anos do município de Porto Alegre do Norte,33 Km de Confresa, e a 1.200 km da capital Cuiabá fotografou um objeto voador não-identificado, a fotografia feita pelo empresário  promete dar o que falar.

 

Segundo Emival no momento da foto não havia notado o objeto, e que só depois que descarregou a câmera notou a presença do suposto OVNI. 

 

O Agência da Notícia apurou que a foto foi feita em uma viagem pelo Rio Tapirapé, entre as cidades de Porto Alegre do Norte e Santa Terezinha, no Norte Araguaia.

 

A imagem tem semelhanças com um disco voador e pode ser um dos muitos casos de avistamentos que talvez jamais seja comprovado, ou na hipótese mais provável apenas um aberração gerada pelo vôo de um pássaro ou balão, atividade que não é comum na região.

 

 Este não é o primeiro caso registrado no Araguaia, em novembro do ano passado , advogado registrou com fotografias o aparecimento de um possível OVNI na cidade de Nova Xavantina, o fato gerou uma grande discussão na cidade sobre a possível visita de extraterrestres, dividindo opiniões.

 

"Eu não acredito nisso, e nem quero ver isso porque morro de medo desses fenômenos" disse Jessica Marques ao Agência da Notícia.


http://www.idest.com.br/noticia.asp?id=36695

quinta-feira, 17 de maio de 2012

As Estranhas Luas de Marte

Estruturas no solo seriam formadas por água corrente, diz estudo.Descoberta é o mais perto que se chegou de detectar água líquida.
Talvez seja possível prever como será nosso planeta daqui a alguns bilhões de anos olhando para como Marte está agora. É o que indica um estudo do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA). A partir da análise de um fragmento vulcânico, os cientistas acreditam que a atmosfera do Planeta Vermelho há 3,5 bilhões de anos era muito mais densa, o que possibilitaria a existência de vastos oceanos por lá naquela época. O planeta Marte, atualmente, tem uma superfície seca. Recentes descobertas de vestígios de água fazem referência apenas ao passado: houve água um belo dia, hoje já não há mais. Existe um consenso entre os cientistas que uma das principais razões para isso é a baixa densidade da atmosfera. Cerca de cem vezes menos densa que a nossa, uma atmosfera como aquela não permite, por condições de pressão, que haja fontes estáveis de água em estado líquido correndo sobre o solo. Mas será que Marte já não teve tais condições no passado?

Um simples fragmento pode ter muito a revelar - Os pesquisadores dos Estados Unidos desejavam um experimento que pudesse mostrar, de maneira concreta, que o solo em Marte realmente já foi úmido. Em 2007, a oportunidade apareceu: a sonda Spirit, robô de quatro rodas que passeou pela superfície do Planeta Vermelho de 2004 a 2010, coletou certo fragmento de rocha que deu muito em que pensar. Conforme apuraram os cientistas, este fragmento havia sido expelido por um vulcão marciano há cerca de 3,5 bilhões de anos. Passou um período na atmosfera, mas acabou caindo no chão. Na queda, o fragmento causou no solo uma notável depressão (chamada de "sag bomb", em inglês), que intrigou os cientistas: como é que um fragmento poderia fazer um estrago tão grande ao cair se a atmosfera fosse pouco espessa? De fato, não era. Há mais de três bilhões de anos, Marte tinha uma atmosfera vinte vezes mais densa.

Experimento matou dois coelhos com uma cajadada só - Esta situação, de "ascensão e queda" de uma rocha vulcânica em Marte, foi simulada em laboratório (você pode ter uma boa ideia de como foi o procedimento através deste vídeo). O objetivo era recriar uma depressão ("sag bomb") igual à que se produziu em Marte, e ficar de olho nas duas condições necessárias para que a cratera resultante fosse a mesma: a velocidade da queda e a umidade do solo em questão. Foram feitos testes com vários tipos de materiais rochosos, que eram lançados de determinada altura em três diferentes superfícies: um solo de areia seca, outro de areia úmida e outro com areia saturada de umidade, como uma argila. Descobriu-se que, independente do material que caía no solo, a cratera mais parecida com a de Marte se formava na "argila". A velocidade de queda necessária para isso, superior a 140 km/h, indica que a superfície de Marte realmente já foi mais densa e, no mínimo, muito mais úmida que a atual.
Fontes: hypescience.com / G1

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Enceladus brilhantemente e Refletiva lua de Saturno

Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / Space Science Institute
Um brilhante e refletivo Encélado aparece antes dos anéis de Saturno, enquanto que a grande lua do planeta Titã flutua à distância. Jatos de gelo de água e vapor emanam do polo sul de Encélado, o que dá pistas da presença de um mar rico em material orgânico em sua subsuperfície, e depósitos de hidrocarbonetos líquidos na superfície de Titã faz dessas duas as mais fascinantes luas do sistema saturniano. Encélado com seus 504 quilômetros de diâmetro está no centro da imagem. Titã com seus 55150 quilômetros de diâmetro flutua de forma mais apagada no segundo plano na imagem além dos anéis de Saturno. Essa imagem foi feita olhando para a direção oposta de Saturno de Encélado e o lado voltado para Saturno de Titã. O lado norte e iluminado dos anéis é visto um pouco acima de seu plano na imagem acima. Essa imagem foi feita com a luz visível verde com a câmera de ângulo restrito da sonda Cassini no dia 12 de Março de 2012. A imagem foi adquirida a uma distância de aproximadamente 1 milhão de quilômetros de Encélado com o conjunto Sol-Encélado-Cassini, em fase com ângulo de 36 graus. A escala da imagem é de 6 km por pixel em Encélado.
Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia

sexta-feira, 11 de maio de 2012

5 mitos sobre a lua

Sábado passado, 5 de maio, aconteceu um fenômeno astronômico interessante, a "superlua". Trata-se de uma coincidência entre o perigeu lunar (o ponto da órbita em que ela está mais perto da Terra) e a lua cheia, proporcionando uma lua que é visualmente 14% maior e 30% mais brilhante que uma lua cheia normal. Em homenagem à tão belo espetáculo, aqui vão 5 concepções erradas sobre a lua, que fazem parte principalmente do folclore dos gringos e tratam de temas tão variados como a loucura e os lunáticos, a fantasia que o pouso lunar foi uma fraude, e como começou toda a história que a lua era feita de queijo.

Lunáticos, lunáticos - A palavra "lunático" tem suas raízes na palavra "lunar", e um bando de gente, de enfermeiras a bombeiros e policiais, garantem que quando é lua cheia, as coisas costumam "esquentar".
Mas esta cópia barata do mito do lobisomem não se sustenta. Em 1985 foi feita uma pesquisa sobre os momentos das crises mentais e a fase da lua, e se descobriu que o folclore que liga a lua cheia a partos, comportamento criminoso e outros distúrbios, não tem base científica. Da mesma forma, a pesquisa não encontrou ligação entre o resultado de cirurgias e a fase da lua. Porém, seu bichinho de estimação pode precisar de uma visita ao veterinário na lua cheia, mas neste caso parece que a culpa é dos donos, que, por causa da noite iluminada, acabam ficando mais tempo fora de casa com seus bichinhos, aumentando as chances de lesão.

Superlua das catástrofes - A razão de existirem superluas é por que a órbita da lua não é perfeitamente circular. Quando ela está mais perto da Terra por conta da órbita elíptica, ela dá um puxão gravitacional um pouco mais forte à Terra. Mas não é nada que a Terra não consiga dar conta. As forças de maré sobre a Terra são 42% mais fortes quando a lua está mais perto, o que causa alterações na altura das marés, mas não há nenhum efeito notável sobre terremotos e tsunamis (uma força minúscula aumentada em 42% continua minúscula). John Bellini, um geofísico que trabalha no U. S. Geological Survey, contou ao Life's Little Mysteries que "muitos estudos deste tipo foram feitos por cientistas e não foi descoberta nenhuma ligação significativa". Curiosamente, o nome "superlua" não é da astronomia, mas da astrologia. Vai entender…

A Fraude do Pouso Lunar - Nós temos os vídeos. Nós temos as rochas. Nós temos uma dúzia de astronautas que retornaram orgulhosos para a Terra para contar como é caminhar sobre a lua. Mas as teorias conspiratórias dizendo que os pousos lunares foram uma fraude simplesmente não morrem. Estas teorias conspiratórias são inumeráveis e variadas, indo de alegações que não havia poeira sobre o apoio da Apolo 11 e que por isto tudo deve ter acontecido dentro de um estúdio de som, a teorias sobre amostras de rochas serem falsificadas. Não adianta observar que na lua não há atmosfera e a gravidade é menor e por isto os grãos de poeira se comportam diferente, ou então que as amostras tem sido examinadas por cientistas do mundo inteiro, que inclusive conseguem apontar microcrateras causadas pelo impacto de micrometeoritos, e que a proporção de isótopos não pode ser forjada. Por mais infundadas que sejam, as teorias conspiratórias podem ser frustrantes para todos aqueles que arriscaram suas vidas para chegar à lua. Em 2002, Bart Sibrel levou um merecido soco do septuagenário Buzz Aldrin, depois de perseguir o astronauta chamando-o de "covarde" e "mentiroso", exigindo que ele jurasse sobre a Bíblia que tinha pousado na lua.

Queijo verde? - Não é que a gente precise explicar que a lua não é feita de queijo, mas estamos aqui para explicar o mito que alguém algum dia acreditou: que a lua fosse feita de queijo verde. Este mito do queijo parece ter começado com um par de versos sardônicos do poeta inglês John Heywood (1497-1580) que escreveu "Ye set circumquaques to make me beleue/ Or thinke, that the moone is made of gréene chéese." ("Vocês fizeram de tudo para me fazer crer/Ou pensar, que a lua é feita de queijo verde"). Em outras palavras, a primeira menção que se tem da lua ser feita de queijo verde era na verdade fazendo piada da ideia de que alguém acreditaria que a lua fosse feita de queijo verde. Aparentemente, o poeta Heywood subestimou as crianças americanas do século 20. Um estudo publicado em 1920 no American Journal of Psychology entrevistou crianças pequenas sobre suas crenças acerca da lua e descobriu que a explicação mais comum para ela era de que era feita de queijo. Outras teorias incluiam trapos, Deus, papel amarelo, e "pessoas mortas que se unem em círculo de luz".

A América da Guerra Fria era louca pela Lua - Atualmente, as pessoas lembram os anos da corrida espacial de 1950 e 1960 como sendo uma época em que a NASA tinha extenso apoio público. Na verdade, o apoio para a exploração lunar na época era próximo do que é visto hoje. Durante o programa Apollo, de 45% a 60% dos americanos acreditavam que o governo estava gastando dinheiro demais nos voos espaciais, de acordo com um estudo publicado em 2003 no periódico Space Policy. Pesquisas de opinião nos anos 1960 colocavam as missões espaciais no topo dos programas que os americanos gostariam que fossem cortados, conforme descobriu o pesquisador e historiador Roger Launius. "O público nunca teve muito entusiasmo sobre a exploração lunar, especialmente em relação aos custos associados à mesma", aponta Lanius. O pouco entusiasmo foi se apagando com o tempo, "até que ao final do programa Apolo, em dezembro de 1972, o programa passava a imagem de um maratonista claudicante, forçando todos os músculos para alcançar a linha de chegada antes de desmaiar".
Fonte: http://hypescience.com
[LiveScience, Space.com, Space.com II]

Sol viaja lento demais pela galáxia para causar onda de choque

Sol viaja lento demais pela galáxia para causar onda de choque
Décadas de pesquisas terão que ser refeitas, porque todos os cálculos incluíam uma onda de choque que agora se descobriu que não existe.[Imagem: SRI]

Sol lento

A onda de choque espacial, que os cientistas acreditavam existir na fronteira entre o Sistema Solar e o espaço interestelar, não existe.

E não existe porque o Sol se move através da galáxia a uma velocidade menor do que havia sido calculado, com uma interação mais fraca com o resto da galáxia.

A conclusão veio da análise detalhada dos dados da sonda espacial IBEX (Interstellar Boundary Explorer), lançada pela NASA em 2008 justamente para estudar nossos limites interestelares.

Marola cósmica

Nosso Sistema Solar viaja através da galáxia no interior de uma espécie de casulo, a heliosfera, uma "bolha" formada por campos magnéticos e pelo vento solar.

O limite da heliosfera, onde o vento solar interage com o resto da galáxia, marca a fronteira do Sistema Solar.

As teorias indicavam que essa interação causava uma onda de choque, semelhante ao chamado "boom sônico", que ocorre aqui na Terra quando um avião ultrapassa a velocidade do som.

Mas os novos dados indicam que o Sistema Solar não faz mais do que uma "marola" no resto da galáxia - uma espécie de onda de proa, aquela que se pode ver à frente de um navio que avança pelo mar.

Sol viaja lento demais pela galáxia para causar onda de choque
Ondas de choque já foram documentadas em outras estrelas, mas nosso Sol viaja pela galáxia a uma velocidade lenta demais, causando apenas uma onda de proa. [Imagem: NASA/ESA/JPL-Caltech/Goddard/SwRI]

Velocidade do Sol

Os dados indicam que o Sistema Solar viaja pela galáxia a uma velocidade de 83.680 km/h, "lento" demais para criar uma onda de choque.

"Embora ondas de choque certamente existam à frente de muitas outras estrelas, nós descobrimos que a interação do nosso Sol não atinge o limite crítico para formar um choque. Assim, uma onda de proa é uma descrição mais precisa do que está acontecendo à frente da nossa heliosfera," disse David McComas, líder do estudo.

Os dados indicam ainda que a pressão magnética do meio interestelar é mais forte do que se calculava, o que exige velocidades ainda maiores para gerar uma onda de choque.

De volta à prancheta

"É muito cedo para dizer exatamente o que esses novos dados significam para a nossa teoria da heliosfera. Décadas de pesquisas exploraram cenários que incluíam uma onda de choque. Todas essas pesquisas agora terão que ser refeitas com os novos dados," disse McComas.

Haverá certamente implicações, por exemplo, para a forma como se calcula a propagação dos raios cósmicos galácticos e como eles entram no Sistema Solar, um tema de muito interesse para as viagens espaciais.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Usando a Lua como um espelho - O Hubble Observará o Trânsito deVênus na Luz Refletida do Nosso Satélite

Créditos:NASA, ESA, D. Ehrenreich (Institut de Planétologie et d'Astrophysique de Grenoble (IPAG) / CNRS / Université Joseph Fourier)
Essa paisagem de material derretido mostra a cratera de impacto Tycho e está entre os lugares de aparência mais violentos da Lua. Mas os astrônomos não apontaram o Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA para a Lua para estudar a cratera Tycho. A imagem foi feita para ajudar na preparação da observação do trânsito de Vênus no disco do Sol que acontecerá no dia 5 (ou 6 dependendo do lugar na Terra onde você estiver) de Junho de 2012. O Hubble não pode olhar para o Sol diretamente, então os astrônomos estão planejando apontar o telescópio para a Lua e usá-la como espelho para registrar a luz do Sol ali refletida. Durante o trânsito uma pequena fração da luz passará através da atmosfera de Vênus e impresso nessa luz os astrônomos esperam descobrir marcas dos constituintes atmosféricos do planeta. Essas observações irão imitar uma técnica que já está sendo usada para amostrar a atmosfera de planetas gigantes fora do Sistema Solar que passam, ou seja, que transitam em frente a suas estrelas. No caso ddas observações do trânsito de Vênus os astrônomos já sabem a composição química da sua atmosfera e que não mostra nenhum sinal de vida. Mas eles podem usar o evento para testar se a técnica desenvolvida até então tem a chance de detectar a assinatura de uma atmosfera muito apagada de um planeta parecido com a Terra ao redor de outra estrela. Essa imagem mostra uma área de aproximadamente 700 quilômetros de diâmetro, e revela feições lunares de aproximadamente 170 metros de diâmetro. A grande feição perto da parte superior da imagem é a cratera de impacto propriamente dita, causada pela colisão de um asteroide a aproximadamente 100 milhões de anos atrás. O rastro brilhante que aparece irradiando da cratera foi formado pelo material ejetado da área de impacto durante a colisão do asteroide. A Tycho tem aproximadamente 80 km de largura e é circulada por um anel de material que atinge 5 km de altura acima do interior da cratera. Pelo fato dos astrônomos só terem uma chance de observar o trânsito, eles precisam planejar cuidadosamente como o estudo será realizado. Parte do planejamento incluiu essas observações de testes da Lua realizadas no dia 11 de Janeiro de 2012. Essa é a última vez nesse século que os observadores poderão ver o planeta Vênus passar em frente ao Sol, a próxima oportunidade será somente em 2117. A imagem acima foi produzida pela Advanced Camera for Surveys do Hubble. Uma estreita faixa ao longo do centro, e pequenas partes na parte superior esquerda da imagem não foram imageadas pelo Hubble durante essas observações e foram completadas com dados de resolução mais baixa obtidos a partir de observações telescópicas feitas do solo terrestre.
Fonte: http://www.spacetelescope.org

Astrônomos espanhóis alegam que existe um "Sol anão" depois de Plutão

Astrônomos da NASA e de importantes observatórios do mundo têm por alguns anos evitado responder perguntas sobre a descoberta de um novo corpo celeste que poderia estar afetando o nosso sistema solar. A razão disso é porque eles receiam que tais informações possam ser associadas às teorias da volta de Nibiru (para maiores detalhes sobre Nibiru, clicar no seguinte link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nibiru).

Apesar da maioria dos astrônomos evitarem o assunto, de acordo com o site www.viewzone.com, uma equipe de cientistas espanhóis, conhecidos como StarView Team, alegam que descobriram algo significante. O objeto que foi encontrado tem quase duas vezes o tamanho de Júpiter e está logo além de Plutão. Embora este novo objeto não seja um planeta, ele parece ter planetas, ou grandes satélites naturais em sua órbita. Ele seria o que os astrônomos classificam como uma "estrela anã marrom", e seu nome oficial é 'G1.9′.

Suposta órbita da recém descoberta "Anã Marrom".

Acredita-se que esta "anã marrom" tenha sido formada da mesma matéria condensada que formou o nosso Sol. Muitos "sóis" que têm sido observados em nossa galáxia são parte de um sistema estelar binário (com duas estrelas) e os astrônomos ainda debatem sobre como as duas estrelas se formam a partir de uma única nuvem condensada de matéria. Alguns acreditam que elas se formam no mesmo momento, enquanto outros acreditam que elas se dividem a partir da criação de um gigantesco sol.

Algumas vezes, ambas as esferas são capazes de fusão e ambas brilham intensamente, orbitando uma ao redor da outra com um ponto orbital imaginário chamado em inglês de barycenter. Algumas vezes, somente uma das estrelas atinge o nível chamado de 13MJ e entra em combustão, enquanto a sua companheira menor, a anã marrom, somente irradia calor, com um brilho muito mais modesto. Normalmente os astrônomos só conseguem ver o mais brilhante dos dois corpos celestes em um sistema solar, mas sabem da existência do segundo sol, devido à órbita do mais brilhante ao redor do barycenter.

Mas voltando à G1.9, parece que ela está se movendo em uma órbita elíptica entre o nosso planetóide mais distante, Plutão, e a beirada de nosso sistema solar, próxima da Nuvem de Oort.

Foi relatado que esta "anã marrom" está localizada de 60 a 66 AU de nós (1 AU equivale â distância entre o Sol e a Terra), em seu perigeu, e atualmente está na direção da constelação de Sagitário. Devido a periódica perturbação gravitacional nas áreas do espaço próximas da Nuvem de Oort, o grupo espanhol acredita que a G1.9 esteja viajando em uma órbita elíptica que se estende por centenas de AUs além do planetas conhecidos de nosso sistema solar (seu apogeu). Sua posição, logo além de Plutão, sugere que ela esteja agora em sua aproximação máxima da Terra e do Sol

Você pode estar se perguntado o porquê dos astrônomos não terem descoberto a G1.9 antes. Na verdade, a G1.9 foi primeiramente identificada como uma "supernova" em 1984 por Dave Green, da Universidade de Cambridge, e mais tarde, em 1985, estudada em maiores detalhes pelo Very Large Array Radio Telescope do NRAO. Devido ao fato de ser muito pequena para uma supernova, ela foi declarada erroneamente como sendo muito jovem, com menos de 1000 anos de idade.

G1.9 fotografada "próxima" a Plutão.

Mas, em 2007, observações por raios-x, feitas pelo observatório Chandra da NASA, revelaram que o objeto é muito maior do que quando observado pela última vez. Ele tinha crescido 16%. Intrigados por esta constatação, a equipe do Very Large Array repetiu suas observações que haviam sido feita há 23 anos, e verificaram que ela tinha aumentado de tamanho consideravelmente. Sabendo-se que uma supernova não se expande tão rapidamente, a não ser que tenha recém explodido, eles chegaram à conclusão de que a G1.9 deveria ser uma supernova muito jovem, talvez com não mais do que 150 anos. Todavia, nenhum registro de uma supernova foi encontrado, que correspondesse com aquele período da história.

Os astrônomos espanhóis têm observado este objeto com grande interesse. Seu efeito gravitacional têm se mostrado por intermédio de anomalias na Nuvem de Oort já por algum tempo, o que sugere que as perturbações sejam causadas por um objeto com massa considerável.

O declaração de que a G1.9 tinha aumentado de tamanho não foi nenhum mistério para a equipe espanhola. Isso é exatamente o que se espera de um objeto que está se movendo para mais perto da Terra.

n3m3

Fonte das informações: http://www.viewzone.com/browndwarfx.html

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Estrela Demônio foi observada há 3.200 anos por egípcios e seus cálculos desvendaram enigma moderno .

Evidências surpreendentes sugerem que os egípcios antigos compreendiam os mecanismos internos de um sistema estelar binário, girando em uma distância de 93 anos luz da Terra, há 3.200 anos. Não só isso, seus cálculos específicos têm ajudado a suportar uma linha científica de investigação que só surgiu poucos anos atrás. O sistema binário – duas estrelas que giram em torno de si - foi observado pela primeira vez na astronomia moderna por John Goodricke, em 1783. Também conhecida como Demon Star (Estrela Demônio), o cientista percebeu que a estrela parecia diminuir seu brilho por algumas horas a cada 2,87 dias, e foi o primeiro a teorizar que estas eram duas estrelas quem bloqueavam a luz uma da outra em relação a Terra. Nos tempos modernos Goodricke foi o primeiro a observá-la, mas não foi o primeiro a encontrá-la no céu noturno. Verifica-se que os egípcios aparentemente tinham figurado tudo isso 3.200 anos antes. As estrelas do binário Algol giram lentamente. Ambas com duas vezes a massa do Sol – giram em torno uma da outra havendo troca de massa. Os egípcios eram grandes observadores das estrelas, tomavam notas precisas sobre as mudanças no céu, e as usavam para formar previsões sobre a sorte e azar do dia. Quando os pesquisadores finlandeses estudaram o Calendário Cairo, um calendário danificado, mas legível que destaca dias bons e ruins do ano 1200 a.C, chegaram a algumas observações. Os egípcios não se contentaram apenas em observar, eles também fizeram cálculos para descobrir mecanismos internos das estrelas para seus mapas. Dois ciclos foram vistos no calendário Cairo. Um durou 29,6 dias – quase exatamente o ciclo lunar. E o outro durou 2,85 dias – o que pesquisadores da Universidade de Helsinque, na Finlândia atribuem ao sistema Algol. E como os egípcios faziam cálculos muito específicos, as suas figuras parecem ter resolvido um enigma muito moderno. O sistema Algol foi agora confirmado como um sistema terciário – três estrelas no total. A terceira estrela fica muito mais longe das outras, com Algol A e B girando em torno de si mesmas a uma distância de aproximadamente a metade da distância da Terra ao Sol, e Algol C quase seis vezes mais longe. No entanto, a introdução da terceira estrela – e a teoria da questão da transferência entre eles – levou os cientistas a acreditarem que a sua rotação viria a abrandar ao longo do tempo. Com apenas 200 anos desde o primeiro cálculo moderno de um período de rotação de 2,867 dias terrestres, a teoria não poderia ser testada. Mas graças a uma mensagem de 3.200 anos dos egípcios – que exigiu precisão com sua contabilidade – sabemos que no seu dia, o período de rotação foi de 2,85 dias, desvendando um enigma da Astronomia.
Fonte: http://www.jornalciencia.com

terça-feira, 8 de maio de 2012

Morador do Distrito de Pirabeiraba, Norte de SC, registra fenômeno estranho no céu

Feixe de luz foi visto na direção da Serra Dona Francisca

Morador do Distrito de Pirabeiraba, Norte de SC, registra fenômeno estranho no céu  Pena Filho/Agencia RBS

Na manhã deste domingo, um morador da Estrada Mildau, em Pirabeiraba, filmou um fenômeno estranho no céu. Sidnei Gonçalves, 39 anos, passeava pelo Centro de Pirabeiraba quando se deparou com um enorme feixe de luz. 

Vídeo: confira as imagens no céu de Pirabeiraba

— Era como se fosse um rastro, mas diferente dos deixados pelos aviões, que logo some. Ele ficou durante muito tempo —, conta. 

O fenômeno foi filmado na direção da Serra Dona Francisca, por volta das 6h30. 

— Acho que pode ter havido alguma explosão. Porque foi algo muito diferente, que eu nunca tinha visto —, relata.

Neste final de semana, Pirabeiraba também registrou outro fato. A Defesa Civil de Joinville confirmou que houve 
pelo menos nove tremores de terra na região de Pirabeiraba, zona Norte de Joinville, entre às 21 horas deste sábado e a manhã de domingo.

Leia também:
Professor diz que fenômeno estranho no céu em Distrito de Joinville é uma nuvem

Assista ao vídeo:
 
http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=2&contentID=250916&channel=103

sábado, 5 de maio de 2012

Sonda espacial vai procurar vida em luas de Júpiter

Sonda espacial vai procurar vida em luas de Júpiter

A sonda Juice entrará na órbita de Ganimedes, onde estudará a superfície gelada e a estrutura interna dessa lua, incluindo o seu oceano subsuperficial. [Imagem: ESA/AOES]

Explorador de luas geladas

A Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou sua próxima grande missão de exploração - uma missão em busca de sinais de vida nas luas de Júpiter.

Será a sonda espacial JUICE (Jupiter Icy moons Explorer: explorador da luas geladas de Júpiter), que irá estudar em detalhes pela primeira vez as luas mais interessantes de Júpiter.

A sonda venceu dois candidatos, o NGO, um observatório para procurarondas gravitacionais, e ATHENA, um telescópio avançado para astrofísica de altas energias.

A sonda Juice será primeira missão do programa da ESA Visão Cósmica 2015-2025.

A sonda Juice fará em Júpiter um trabalho semelhante ao que a sonda Cassini está fazendo em Saturno - com a grande diferença que as luas de Júpiter vêm sendo apontadas há anos como os locais mais prováveis para se encontrar vida no Sistema Solar fora da Terra.

A maior parte da exploração de Júpiter foi feita pela sonda Galileo, que, em 1995, se tornou o primeiro artefato humano a orbitar o planeta, e que se chocou contra Júpiter em 2003.

Vida nas luas de Júpiter

As quatro luas galileanas de Júpiter - a vulcânica Io, Europa, gelada mas compossibilidade de ter um oceano líquido, e as rochosas e geladas Ganimedes e Calisto - fazem do planeta um sistema solar em miniatura.

Como se acredita que Ganimedes, Calisto e Europa escondam oceanos abaixo de suas superfícies, a missão JUICE irá estudar estas luas como potenciais habitats para a vida.

Ela também vai ajudar a responder a duas perguntas fundamentais do programa Visão Cósmica: quais são as condições para a formação dos planetas e para o surgimento da vida em sua superfície, e como funciona o Sistema Solar?

O explorador JUICE irá observar continuamente a atmosfera e a magnetosfera de Júpiter e a interação das luas com o gigantesco planeta gasoso.

A sonda também irá visitar Calisto, o objeto com mais crateras do Sistema Solar, e sobrevoar duas vezes a lua Europa.

Serão então realizadas as primeiras medidas da espessura da crosta gelada de Europa, identificando possíveis locais para futuras explorações robóticas.

Finalmente, em 2032, a sonda Juice entrará na órbita de Ganimedes, onde estudará a superfície gelada e a estrutura interna dessa lua, incluindo o seu oceano subsuperficial.

Ganimedes é a única lua do Sistema Solar capaz de gerar o seu próprio campo magnético e a sonda Juice irá observar em detalhe as singulares interações magnéticas e de plasma entre esta lua e a magnetosfera de Júpiter.

Arquétipo planetário

"Júpiter é o arquétipo dos planetas gigantes do Sistema Solar e de muitos planetas gigantes que têm sido descobertos ao redor de outras estrelas," disse o professor Álvaro Giménez Cañete, diretor do programa de Ciência e Exploração Robótica da ESA.

"A missão JUICE vai nos ajudar a compreender como é que os planetas gigantes gasosos e as suas luas se formam, e qual é o potencial destes planetas para abrigar vida," completou.

A sonda espacial será lançada em 2022 do aeroporto espacial europeu em Kourou, na Guiana Francesa, em um foguete Ariane 5, e chegará a Júpiter em 2030, onde passará pelo menos três anos fazendo observações detalhadas.

Visão Cósmica

O anúncio de hoje marca o fim de um processo iniciado em 2004, quando a ESA consultou a comunidade científica para definir as metas europeias de exploração espacial para a próxima década.

O resultado foi o programa Visão Cósmica 2015-2025 com quatro objetivos científicos.

  1. Quais são as condições para a formação dos planetas e para o desenvolvimento da vida?
  2. Como funciona o Sistema Solar?
  3. Quais são as leis fundamentais do Universo?
  4. Como é que o Universo começou e do que ele é feito?

Em 2007, foi aberto um concurso para missões com estes objetivos, sendo selecionadas algumas missões de grande escala.

Depois de novas rodadas de seleção, sobraram JUICE, NGO e ATHENA.

"Foi muito difícil escolher uma missão entre estes três excelentes projetos. Qualquer uma destas missões produziria ciência de classe mundial," disse o professor Giménez Cañete. "Mas a missão JUICE é o passo necessário para a futura exploração do Sistema Solar exterior."

Os projetos tecnológicos das missões NGO e ATHENA irão continuar, permitindo que as missões possam ser candidatas em concursos futuros. Em 2013 haverá uma segunda rodada de concursos.