sábado, 29 de dezembro de 2012

Cometa C/2012 S1 ISON promete chamar a atenção em 2013


 
 
À medida que o cometa C/2012 S1 ISON se aproxima da Terra, as especulações sobre seu tamanho, magnitude e risco potencial começam a crescer. Estima-se que o brilho do objeto poderá chegar a nada menos que 19 magnitudes negativas, o que em termos práticos significa um verdadeiro holofote no céu. Será mesmo?

Tamanho do cometa C/2012 S1 ISON na constelacao de Cancer
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Com o esvaziamento do besteirol mundial sobre a existência do planeta Nibiru e do suposto fim do mundo previsto pelos Maias, a atenção agora se volta para a realidade e um dos objetos que mais atrairá a atenção em 2013 será sem dúvida o cometa C/2012 S1 ISON.

Os cálculos mostram que em 26 de dezembro o cometa atingirá o menor ponto de aproximação com a Terra, a 60 milhões de quilômetros de distância, mas sem qualquer risco de colisão contra o nosso planeta.

Apesar de não haver risco de impacto, o que chama a atenção deste cometa não é sua aproximação com a Terra e sim a distância mínima que chegará do Sol, prevista em apenas 1.8 milhões de quilômetros do centro da estrela, ou 1.1 milhão de km da sua superfície. Isso acontecerá em 28 de Novembro de 2013.

De acordo com alguns modelos de magnitude, o brilho de C/2012 S1 ISON será tão forte poderá atingir até 19 magnitudes negativas. Isso é cerca de 4000 vezes o brilho que o cometa C/1965 S1 Ikeya-Seki apresentou em 1965 ou então 40 vezes o brilho da Lua Cheia e poderá ser visto no céu até mesmo durante o dia.

O problema é que os cometas são astros temperamentais e muito sujeitos ao calor e forças gravitacionais intensas, que podem atraí-los e parti-los em pedaços. No caso de C/2012 S1 ISON, as dúvidas se concentram em saber como ele vai se comportar ante a ameaça do Sol, que em alguns meses já começará a aquecer o seu núcleo para depois atraí-lo.

Se sobreviver à escaldante aproximação estelar, C/2012 S1 ISON poderá se transformar em um dos mais espetaculares cometas de todos os tempos. Se os modelos não se confirmarem, poderá ser o maior fiasco celeste. Seja como for, C/2012 S1 ISON promete chamar muito a atenção em 2013.

Bons céus!

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Foto: Imagem registrada pelo astrônomo amador Rolando Ligustri apresenta o cometa C/2012 S1 ISON como um tênue objeto na constelação de Câncer, em 25 de setembro de 2012. Créditos: Rolando Ligustri, Apolo11.com.

sábado, 20 de outubro de 2012

No Acre, marcas deixadas no solo intrigam pesquisadores

Quase todos se lembram daqueles círculos que há algum tempo surgiram em diversas plantações na Inglaterra e de outros países e que muitos até hoje acreditam serem obras feitas por seres extraterrestres. O que pouca gente sabe é que aqui no Brasil nós também temos esses sinais, mas que só agora começam a ser revelados.

Com o desmatamento das florestas, motivado principalmente pela pecuária a partir de1970, grandes estruturas geométricas, chamadas de geoglifos, começaram a ser vistas entre os rios Acre e Iquir. Nos últimos anos, com ajuda de imagens de satélites e de programas gratuitos como "Google Earth", a quantidade de estruturas vistas começou a se multiplicar de tal forma que o assunto passou a ser tema de pesquisa de diversos cientistas.

De fato, quando observadas do alto, de um avião ou satélite, as formas geométricas localizadas na fazenda Colorado e no sítio do seu Jacó, próximos à Boca do Acre (AM), não parecem feitas por seres humanos. Escavadas no solo, aparentemente em baixo relevo, elas formam quadrados, círculos e quadrados com círculos internos. Quando vistas do chão, se parecem com trincheiras.

Seu Jacó Sá, de 84 anos, proprietário de um dos sítios da região, estava certo de que as trincheiras, algumas com mais de 2 metros de profundidade, se tratavam de valas escavadas durante a Revolução Acreana, o movimento armado contra a Bolívia, que em 1903 anexou o Acre ao Brasil. Mas de acordo Marcos Vinicius Neves, arqueólogo do Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural, as formas geométricas foram feitas por índios que viveram na região entre 800 e 2.500 anos atrás.

Com o objetivo de estudar mais profundamente as misteriosas marcas, Vinicius e seu colega Alceu Ranzi, paleontólogo da Universidade Federal do Acre, Ufac, foram pessoalmente ao sítio arqueológico, e com ajuda de equipamentos GPS, mediram as coordenadas geográficas de seis geoglifos. Os pesquisadores também coletaram restos de cerâmica encontrados próximos da fazenda Colorado.

As medições mostraram que as estruturas medem entre 113 a 200 metros de diâmetro, e têm entre 30 centímetros a 4,5 metros de profundidade, incluindo-se os muros externos construídos a partir da terra retirada das valetas. Esses geoglifos foram encontrados em três locais diferentes, todos restritos ao Estado do Acre.

As primeiras descobertas dessas marcas ocorreram em 1977, durante a realização do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas na Bacia Amazônica, Pro-Napaba, e só foi possível porque a área havia sido desmatada.

Datações feitas pela Universidade Federal Fluminense, em vestígios de cerâmicas encontradas na Fazenda Vaca Branca, no município de Xapuri (AC), revelou que entre 800 e 2.500 anos atrás viveu ali uma tribo indígena. Por trás dessa descoberta há muitas hipóteses, e uma delas é que esses índios tenham chegado ao Acre vindos da região boliviana de Llanos de Mojos.

Para chegar a esta conclusão, Ondemar Dias, pesquisador da mesma universidade, comparou as cerâmicas encontradas ali com peças feitas pelos nativos da região de Llanos de Mojos e encontrou muitas semelhanças entre elas. No entanto, as informações disponíveis até agora não são suficientes para determinar a função dos geoglifos. Uma das hipóteses é que podem ter sido construídos para defender os nativos das tribos rivais ou para guardar todo o húmus usado na agricultura. Outra hipótese é que eram representações míticas, pelas quais os índios acreditavam poder se comunicar com os deuses.


Muito Trabalho
Utilidades à parte, os geoglifos impressionam pela perfeição das formas e a quantidade de pessoas que foram necessárias para desmatar a floresta e escavar a terra. "Hoje em dia um trator levaria um tempo considerável para fazer esse trabalho. Imagine naquela época, que sequer havia instrumentos de metal", diz Alceu Ranzi. A opinião é corroborada por Marcos Vinicius: "Talvez essas obras tenham levado muitos anos para ficarem prontas".


Eram os Deuses Astronautas?
No entanto, mesmo sem terem respostas definitivas para o enigma do geoglifos acreanos, nenhum dos pesquisadores arrisca conclusões fantásticas e se recusam, por exemplo, a falar de extraterrestres como fez o cientista alemão Erich Von Daniken em seu livro "A resposta dos Deuses". Na obra, Daniken afirma que as "Linhas de Nazca", importante legado das antigas culturas pré-incas peruanas, se tratavam na realidade de sinais e pistas de aterrissagem para naves extraterrestres.


Mais Divulgação
O assunto tem atraído a atenção de muitos cientistas de várias partes do mundo, que agendam visitas para estudar e debater o assunto. Por outro lado, Marcos e Ranzi acreditam na possibilidade dos sítios arqueológicos se tornarem uma atração turística, a exemplo do que aconteceu com as Linhas de Nazca. Segundo eles, a divulgação desses achados seria fundamental para que isso acontecesse.

Mas, por enquanto, os pesquisadores torcem para que os geoglifos continuem chamando a atenção de mais cientistas, pois só com muita pesquisa e tecnologia será possível saber exatamente por quem e para quê eles foram construídos.

Fotos: As duas primeiras imagens mostram douis geoglifos localizados no Estado do Acre e impressionam pela sua precisão e tamanho. Acima, um dos geoglifos mais conhecidos: o Colibri, localizado no deserto de Nazca, no altiplano peruano.

http://www.apolo11.com/curiosidades.php?titulo=Enigma_No_Acre_marcas_deixadas_no_solo_intrigam_pesquisadores&posic=dat_20070704-095116.inc

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Nave Dragon inaugura viagens espaciais privadas



Esta é versão de testes da nave Dragon, que foi até a Estação Espacial Internacional em Maio deste ano.[Imagem: NASA]

Era espacial privada

Começou para valer a chamada "era espacial privada" promovida pela NASA, com o lançamento do foguete Falcon 9, levando ao espaço a nave Dragon, que deverá se atracar com a Estação Espacial Internacional.

O conjunto foi projetado, fabricado e lançado pela empresa privadaSpaceX.

As naves da NASA historicamente foram fabricadas por parceiros privados, mas sempre sob a coordenação da agência espacial governamental.

A dupla Falcon 9/Dragon já havia feito um voo experimental em Maio deste ano.

A missão CRS-1 é o primeiro de 12 lançamentos já contratados pela NASA à SpaceX.

O sucesso da parceria marca o retorno da capacidade norte-americana de contato com a Estação Espacial Internacional, perdida desde a aposentadoria dos ônibus espaciais, em 2011.

Contudo, ainda que haja planos para uma versão tripulada, no atual estágio de desenvolvimento a nave Dragon transporta apenas carga.

Segundo a NASA, a capacidade de colocar astronautas em órbita deverá ser alcançada por um dos seus parceiros privados em um prazo de cinco anos.

Espaçoporto privado

A privatização dos voos espaciais norte-americanos terá um capítulo ainda mais significativo nos próximos meses.

A empresa Orbital Sciences obteve autorização oficial para lançar foguetes e naves de carga em direção à Estação Espacial Internacional a partir de uma base de lançamento privada.

O espaçoporto, chamado Mid-Atlantic Regional Spaceport, fica localizado na Ilha Wallops, no estado da Virgínia.

Os primeiros testes locais estão planejados para este mês de Outubro, devendo culminar com o lançamento de um foguete Antares para um voo suborbital.

Dependendo dos resultados desses testes - que estão sendo monitorados pela NASA -, o primeiro voo experimental lançado a partir do espaçoporto privado poderá ocorrer ainda em 2012.

Nave científica

Uma das grandes vantagens da nave Dragon, lançada ontem, em relação ao ATV europeu é que se trata de uma nave reutilizável, o que permite que ela traga de volta experimentos científicos - os ATVs europeus queimam-se na reentrada na atmosfera, trazendo de volta apenas o lixo da Estação.

A nave está levando a bordo 400 quilogramas (kg) de carga, incluindo materiais para 166 experimentos científicos, sendo 66 deles novos experimentos, dos quais 23 projetados por estudantes que participaram de um concurso realizado pela NASA.

Serão trazidos de volta pouco mais de 300 kg de materiais científicos e 230 kg de hardware obsoleto da Estação.

Reversão do campo magnético da Terra está atrasada

Cientistas afirmam que o campo magnético da Terra está ficando mais fraco e pode praticamente desaparecer em 500 anos, antes de fazer uma reversão completa

A descoberta feita pelo robô da Nasa Curiosity com evidências de que já fluiu água em Marte, o planeta mais parecido com a Terra dentro do Sistema Solar, deve intensificar o interesse sobre o que o futuro reserva para a Humanidade. A única coisa que evita que a Terra tenha um ambiente sem vida como Marte é o campo magnético que nos protege da radiação solar letal e ajuda alguns animais a migrarem, e ele pode ser muito mais frágil do que se imagina. Cientistas afirmam que o campo magnético da Terra está ficando mais fraco e pode praticamente desaparecer em 500 anos, antes de fazer uma reversão completa.

 

Isso já aconteceu antes -- o registro geológico sugere que o campo magnético tem revertido a cada 250 mil anos, indicando que, como o último evento ocorreu há 800 mil anos, outro parece estar atrasado. "O norte magnético migrou mais de 1,5 mil quilômetros no último século", afirmou Conall Mac Niocaill, cientista da Universidade Oxford. "Nos últimos 150 anos, a força do campo magnético diminuiu 10 por cento, o que pode indicar que uma reversão deva ocorrer." Embora seja difícil prever os efeitos desse fenômeno, as consequências podem ser enormes. A perda do campo magnético em Marte há bilhões de anos pôs fim à vida no planeta, se é que existiu alguma vida ali, afirmam os cientistas.

 

Mac Niocaill afirmou que Marte provavelmente perdeu seu campo magnético entre 3,5 bilhões e 4 bilhões de anos atrás, com base em observações de que as rochas no hemisfério sul do planeta têm magnetização. A metade norte de Marte parece mais nova, porque possui menos crateras de impacto e não tem nenhuma estrutura magnética para contar a história. Portanto, o campo deve ter acabado antes da formação das rochas, que deve ter ocorrido há cerca de 3,8 bilhões de anos. Continuação... Com o campo enfraquecido, o vento solar foi então capaz de arrancar a atmosfera e também houve um aumento da radiação cósmica chegando até a superfície", disse ele.

 

"Essas duas coisas seriam má notícia para qualquer vida que possa ter se formado na superfície -- ou a extinguindo ou forçando a sua migração para o interior do planeta." O campo magnético da Terra sempre se refez, mas como continua a girar e a enfraquecer, poderá apresentar desafios -- os satélites poderão ficar mais expostos ao vento solar e a indústria do petróleo usa as leituras do campo para direcionar as perfurações. Na natureza, os animais que utilizam o campo poderão ficar bastante confusos. Pássaros, abelhas e alguns peixes usam o campo para navegação, assim como as tartarugas marinhas, cujas longas vidas, que facilmente podem ultrapassar um século, indicam que uma geração poderia sentir os efeitos.

 

Os pássaros poderão superar o problema, porque estudos mostram que eles têm sistemas que se fiam nas estrelas e em marcos terrestres, incluindo estradas e linhas de energia, para encontrar o seu caminho. A Agência Espacial Europeia leva a questão a sério. Em novembro, planeja lançar três satélites para melhorar nosso entendimento sobre a magnetosfera. O projeto, chamado Swarm, enviará dois satélites a uma órbita polar a 450 quilômetros de altura para medir as mudanças no campo magnético. Um terceiro será enviado a 530 quilômetros de altura para observa a influência do Sol.

 

Cristais de cometas são encontrados em outro sistema planetário

Visão infravermelha do sistema planetário Beta Pictoris. β Pictoris b é o planeta gigante gasoso do sistema. [Imagem: ESO/A-M. Lagrange et al.]

 

Beta Pictoris

 

O telescópio Herschel encontrou material primitivo - semelhante ao dos cometas no nosso Sistema Solar - em um cinturão de poeira em torno da jovem estrela Beta Pictoris. A Beta Pictoris, com doze milhões de anos de idade, está apenas a 63 anos-luz da Terra e hospeda um planeta gigante gasoso e um disco de detritos de poeira que poderia, com o tempo, evoluir para um conjunto de corpos gelados, equivalente ao Cinturão de Kuiper, localizado além da órbita de Netuno. As capacidades únicas de observação do Herschel permitiram analisar pela primeira vez a composição do pó na fria periferia do sistema Beta Pictoris.

 

Olivina

 

Particularmente interessante é o mineral olivina, que cristaliza fora do disco de material protoplanetário, próximo de estrelas recém-nascidas e, eventualmente, está incorporado em asteroides, cometas e planetas. "A olivina surge em diferentes sabores," explica Ben de Vries, da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, principal autor do estudo. "Uma variedade rica em magnésio é encontrada em corpos gelados pequenos e primitivos, como os cometas, enquanto a olivina rica em ferro é normalmente encontrada em grandes asteroides que foram submetidos a mais aquecimento, ou processamento," completa. O Herschel detectou uma variedade do material primitivo rico em magnésio a uma distância de 15 a 45 ua (unidades astronômicas) da estrela, onde as temperaturas estão em torno de -190 º C. Por comparação, a Terra está a 1 ua do nosso Sol, e o Cinturão de Kuiper estende-se desde a órbita de Netuno, a 30 ua, até 50 ua do Sol.

 

Olivina de cometa

 

As observações do Herschel permitiram aos astrônomos calcular que os cristais de olivina representam cerca de 4% da massa total do pó encontrado nesta região.

 

Cristais de olivina encontrados no interior de um meteorito que caiu na Terra - os cristais amarelos de olivina têm de alguns milímetros até centímetros de dimensão. [Imagem: J. Debosscher/KU Leuven]

 

Esta descoberta levou-os a concluir que a olivina esteve originalmente ligada dentro de cometas e foi depois lançada para o espaço por colisões entre os objetos gelados. "Este valor de 4% é muito semelhante ao encontrado em cometas do nosso Sistema Solar, como o 17P/Holmes ou o 73P/Schwassmann-Wachmann 3, que contêm de 2% a 10% de olivina rica em magnésio," diz de Vries. "Uma vez que a olivina só pode cristalizar até uma distância de cerca de 10 ua da estrela central, o fato de a termos encontrado em um disco de detritos frio significa que ela deve ter sido transportada da região interna do sistema para a periferia."

 

Mistura radial

 

O mecanismo de transporte, conhecido como "mistura radial", é conhecido em modelos de evolução de discos protoplanetários em turbilhão à medida que estes condensam em torno de estrelas novas. A mistura é estimulada em quantidades variáveis por ventos e calor a partir da estrela, empurrando os materiais para longe, bem como pelas diferenças de temperatura e movimento turbulento criado no disco durante a formação do planeta. "Os nossos resultados são uma indicação de que a eficiência desses processos de transporte devem ter sido semelhantes no Sistema Solar jovem e no sistema Beta Pictoris, e que estes processos são, provavelmente, independentes das propriedades do sistema," diz de Vries. Na verdade, a Beta Pictoris é mais de uma vez e meia a massa do nosso Sol, oito vezes mais brilhante, e a sua arquitetura de sistema planetário é diferente da do nosso próprio Sistema Solar nos dias de hoje. "Graças ao Herschel, fomos capazes de medir as propriedades do material primitivo que sobraram do processo inicial de construção de um planeta em outro sistema planetário, com uma precisão que é comparável ao que poderíamos alcançar em laboratório, se tivéssemos o material aqui na Terra ", diz o cientista do Herschel, Goran Pilbratt.

 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

12 invenções fatais que mataram seus criadores

O que é progresso tecnológico? É criar coisas que ninguém viu antes, que movem a humanidade para frente. Por exemplo, construir uma máquina mais pesada que o ar e que voa. Infelizmente, algumas vezes essas missões terminam em desastre. 

Vamos honrar esses gênios esquecidos lembrando-nos deles e de suas invenções fatais. 



O engenheiro Henry Smolinski queria uma carro que pudesse voar, o sonho de todos. Ele o chamava de AVE Mizar. Infelizmente, a invenção de Henry o matou quando bateu em 1973. 

Fotos por Doug Duncan e Cookieboy’s Toys 



Michael Robert Dacre também queria construir carros voadores – na verdade, uma linha inteira de táxis voadores. Ele morreu em acidente quando testava sua invenção em 16 de agosto de 2009. 

Origem do GIF animado: orenikuwa 



O pioneiro aviador romeno Aurel Vlaicu construiu o primeiro avião de metal do mundo, mas seu Vlaicu II em formato de flecha o matou enquanto ele tentava sobrevoar os Cárpatos. 

Fotos por Wikimedia Commons e Early Aviators 




Franz Reichelt foi um pioneiro bem-sucedido dos paraquedas, até testar seu modelo vestível na Torre Eiffel em 4 de fevereiro de 1912. 

Origem do GIF animado: British Pathé 




O engenheiro marinho confederado Horace Lawson Hunley tentou desenvolver submarinos movidos à força humana durante a guerra civil americana, até morrer testando sua invenção na Carolina do Sul em 15 de outubro de 1863. 

Imagens por Naval History & Heritage Command 



Valerian Ivanovich Abakovsky inventou o vagão-aéreo, um trem experimental de alta velocidade movido por um motor de avião. Ele morreu junto a alguns oficiais soviéticos a caminho de Moscou, quando o trem descarrilhou. 

Imagens por Wikimedia Commons/lord_k/Infodon 





Outro soviético, o marechal aéreo Mitrofan Nedelin, morreu enquanto testava sua arma de destruição em massa, o ICBM R-16. Os motores de segundo estágio se ligaram acidentalmente no campo de testes de Baikonur, matando diversas pessoas que estavam na base de lançamento. Nedelin era o chefe do programa. 

Origem do GIF animado: Roscosmos 



Max Valier foi um cientista de foguetes alemão e criador do carro-foguete. Ele morreu antes de poder completar sua invenção, quando um de seus motores de foguete explodiu em sua mesa do laboratório.

por Library Of Congress/Library Of Congress 
 
Imagens 
Otto Lilienthal foi a primeira pessoa a repetir e ter sucesso em planadores, até que sua sorte acabou em 9 de agosto de 1896. 


Fotos por AP e Rischgitz/Getty Images 



Donald M. Campbell marcou recordes de velocidade tanto na terra quanto na água em 1964. Em 1967 ele tentou novamente bater o recorde de velocidade na água a bordo de seu Bluebird K7. A 515 km/h, o Bluebird saiu de controle, matando Donald instantaneamente. 

Origem do GIF animado: British 



Outro demônio da velocidade, o engenheiro galês John Godfrey Parry-Thomas, morreu em 1927 tentando quebrar um recorde de velocidade em terra no seu carro, o Babs, mais conhecido como Chitty Bang Bang 4. A corrente da transmissão quebrou a mais de 270 km/h e acertou a cabeça dele. 

Imagem por star1950/Flickr 



Harry Daghlian – interpretado por John Cusack no filme “O início do fim”, de 1989 – foi um físico em Los Alamos, trabalhando no Projeto Manhattan. Ele morreu quando uma bola de plutônio de 6,3 quilos – chamada de Demon Core – explodiu com nêutrons radioativos. 

Origem do GIF animado: filme O Início do Fim (1989, Paramount Pictures) 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Que raça alienígena encontrará o disco da Voyager?

No último dia 5 de setembro, a missão Voyager, da Nasa, fez aniversário de 35 anos. Ambas as sondas lançadas em 1977 (Voyager 1 e 2) já estão a caminho de deixar completamente o sistema solar. Cada sonda carrega consigo o “Golden Record”, um disco (e sua respectiva agulha), feito de cobre e revestido a ouro, que apresentará imagens e sons da Terra a… Bem, essa é a grande questão. A quem? Lá em 1977, os cientistas americanos lançaram as duas sondas com o objetivo de explorar Júpiter e Saturno.  Depois, a Nasa se empolgou e ampliou a jornada até Urano, Netuno e Plutão. Terminado este objetivo, já em 1990, eles decidiram que queriam mais: em 2004, a Voyager 1 iniciou sua saída da heliosfera, a “fronteira final” do sistema solar.

 

Três anos depois, foi a vez da sonda gêmea Voyager 2. Neste momento, elas estão a cerca de 18 bilhões de quilômetros da Terra. Na, digamos, “proa” de cada uma das sondas, foi colocado um disco feito de cobre. Funciona de forma muito parecida com um dos antigos vinis (toca com uma agulha, como se fosse em uma vitrola), mas tem o revestimento de uma placa de ouro (daí o nome Golden Record).

 

 Na placa, foi grafada uma explicação feita em desenhos que, espera-se, ajude os eventuais alienígenas que encontrarem o disco a conseguirem acessar seu conteúdo. E que exatamente foi colocado neste disco? Um pouco de tudo. Os cientistas incluíram 116 imagens da Terra (algumas de paisagens e cenas cotidianas, outras de civilizações e monumentos), 20 sons da natureza, tais como o vento e a chuva, saudações da Terra em mais de 50 idiomas e até trechos da música de Beethoven e Mozart! (Você pode acessar o conteúdo completo do disco nesta página.)

 

É claro que isso pode não chegar nas mãos de alguma civilização em um futuro tão próximo. Por isso, os pesquisadores galvanizaram na placa de ouro uma amostra do isótopo urânio-238, que tem uma meia-vida de 4,5 bilhões de anos. Através dela, os extraterrestres poderão calcular a idade do disco. Falta saber, portanto, quem seria candidato a encontrar todo esse material e descobrir que existe vida fora do planeta deles. Infelizmente, as chances são pequenas. O próprio Carl Sagan (cientista falecido em 1996, que coordenou a fabricação do disco) já afirmava à época do lançamento que eram pequenas as chances de que alguma nave espacial recolhesse a nossa “mensagem na garrafa” lançada no espaço. Talvez as chances aumentem agora que as sondas estão prestes a sair do sistema solar. Alguns cientistas continuam extremamente céticos a esse respeito.

Fonte: Hypescience.com
[Nasa/The Verge/NPR]

 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Não param os receios provocados pelo asteroide Apophis

A Rússia irá enviar em 2020 para o asteroide Apophis um “trator gravitacional” para testar a tecnologia de desvio das órbitas de objetos espaciais que possam ameaçar a Terra.

Em 2023, partirá um aparelho para pousar em Ganímedes, satélite de Júpiter, e procurar indícios de vida. Estes dois projetos figuram na apresentação do TSNIIMASH (Instituto de pesquisa central de construção de máquinas), uma estrutura filial da Roskosmos, no Congresso Internacional Aeroespacial que encerra os seus trabalhos na sexta-feira em Moscou. A apresentação foi organizada no âmbito do programa Estratégia para o desenvolvimento da atividade espacial até 2030 entregue pela Roskosmos ao governo nesta primavera. Depois da descoberta do Apophis, há 8 anos, os cálculos demonstraram que ele pode colidir com a Terra em 2029 com uma probabilidade de 1:37. Depois se verificou que não haveria catástrofe. Mas se o asteroide entrar num “funil” gravitacional com apenas centenas metros de largura, então irá colidir na aproximação seguinte em 2036. A probabilidade de acertar é de 4 para um milhão. Quando o Apophis se dirigir para o “funil”, ao “trator gravitacional” bastará desviá-lo ligeiramente para reduzir a hipótese de colisão para zero. A ideia de um “trator” desses é conhecida, diz-nos o membro-correspondente da Academia Russa de Cosmonáutica Yuri Karash.

 

“Será um corpo que irá girar à volta do asteroide e interferir com o seu movimento. Se o asteroide for descoberto muito antes de ele se aproximar da Terra a uma distância perigosa, enviando-lhe o “trator” poder-se-á gradualmente desviá-lo da trajetória perigosa.”  Para o astrofísico do Instituto Astronómico Sternberg da Universidade estatal de Moscou Vladimir Surdin as preocupações causadas pelo Apophis fazem sentido.  “Os cálculos demonstram o lado que a Terra terá virada para o asteroide em 2036, quando ele passar junto a nós. Infelizmente, será o lado da Rússia, ou melhor, da Eurásia. O local provável da colisão passa pelo território russo. Sem cálculos precisos, ainda não se pode dizer se ele passará ao lado.”

 

Ao contrário do envio do “trator”, o voo do aparelho russo para o sistema de Júpiter já estava planejado há muito. Se tratava do seu satélite Europa que tem a fervilhar debaixo da superfície um caldo de minerais em água que, teoricamente, podia sustentar algumas formas de vida. O perito em cosmonáutica Igor Lisov explica a razão da escolha final de Ganímedes. Se verificou que não existe equipamento eletrônico resistente à radiação que pudesse trabalhar na superfície do Europa. Tivemos de recuar um pouco de Júpiter para um satélite mais distante, mas igualmente interessante, e pensar em como estudá-lo. De acordo com Igor Lisov, a apresentação do TSNIIMASH é um reflexo da busca por algum objetivo global para depois de 2020, quando a EEI fôr retirada de órbita e afundada no oceano. Talvez faça realmente sentido começarmos a ocupar-nos dos asteroides dentro das intenções dos americanos que querem pousar num deles até 2025, diz o perito. Também não é obrigatório que a apresentação do Instituto e os planos da Roskosmos sejam a mesma coisa.

Fonte: portuguese.ruvr.ru

terça-feira, 4 de setembro de 2012

ÚLTIMO CIRCULO DE CULTURA FAZ MENÇÃO AO 21 DE DEZEMBRO DE 2012

Ocorreu. O esperado este ano, para mencionar a data famosa de 21 de dezembro de 2012, final da contagem de tempo da cultura Maia, apareceu de surpresa na cidade de Poirino em Turim, na Itália, em uma área onde anos atrás, havia projetos gigantescos evocando a equação da relatividade de Einstein e o deus Enki na civilização suméria. Uma mensagem em três partes, a concluir este ano com um design perturbador e surpreendente com os planetas interiores do sistema solar na mesma posição que esta questão vai ser datado, e ligação direta a um determinado lugar no cosmos: o constelação de Orion. Vamos viajar para o coração deste mistério com dados astronômicos, linguagem matemática, computador e culturas antigas em que é até agora o melhor círculo de cultura do ano.

-Poirino, Italia, 19 de Junho de 2012

 

Primeiro vamos ver o que aconteceu na Inglaterra, e em Poirino, Turim (Itália) nos anos anteriores:

1997: Inglaterra- A 1 de agosto de 1997 mostrou um projeto dramático duplo na cidade de Etchilhampton, em Wiltshire, onde eles puderam ver uma grade quadrada de 30 × 26 quadrados. Desde a semana de agosto, se você contar 30 × 26 semanas, ou seja, 780, digitar o número de semanas que restam para o começo do "Sexto Sol" de acordo com a Contagem Longa Maia, representado por uma estrela de seis pontas juntas na grade do desenho.



Detalhe da malha de 30 por 26 quadros e da estrela-sol com seis pontos.



2008: Inglaterra, 15 de Julho de 2008, no lendário dolmens de Avebury, em Wiltshire, a primeira menção veio alta e clara a partir da data de 21 de Dezembro de 2012 sobre o fenômeno. Ele mostrou a posição dos planetas do sistema solar em sua órbita ao redor do sol apenas naquele dia.



Isto foi corroborado pelo planetário ufopolis de Madrid, que enviou-nos uma posição detalhada dos planetas no céu naquele dia.

 

Planetas interiores:

 

 


Planetas exteriores:



Ele mostrou exatamente na mesma posição que estão em 21 de dezembro de 2012. Neste projeto, de 2008, também destacou as plantas incrivelmente moduladas em correntes convectivas que representam a superfície do sol e da direção do campo eletromagnético do mesmo.



A partir daqui, vamos ver referências a 2012 e número 12 na região da Itália.

 

2008:-ITÁLIA- Em 29 de junho, 2009, em Villanova d'Asti, na região de Piemonte, na Itália, um outro círculo de cultura misterioso apareceu com 12 representação de braços a partir de uma estrela central (o Sol), representando um ciclo de sombras de eclipses a cada doze meses:

 



2009:-Itália-Em 20 de junho de 2008 na aldeia de Cascina Martina, também em Turim, surgiu este projeto imenso, com uma estrela central de 12 pontas, e uma série de linhas que ligam a estrela com circunferências diferentes historicamente representados no fenômeno para ilustrar as diferentes fases da lua. Fases da lua são determinadas para cada um dos doze meses do ano, sugerindo de dentro para fora o número 12 continuamente.



As curvas que se viam naquele belo design, que eram a representação das linhas do campo magnético do planeta que vêm do sol e as forças gravitacionais que variam todos os planetas e satélites do sistema solar. Uma representação do ímã que atrai e repele tudo o que há no sistema solar e que os impede de flutuar no espaço tão caótico.



2010:-ITÁLIA-Em 13 de junho de 2010 na cidade de Poirino, em Turim, na Itália, apareceu um belo design de uma flor de seis pétalas com uma estrela interior de 12 folhas.



Se você olhar, há seis zonas delimitadas por um círculo que se divide em duas partes. Em cada uma dessas partes, há pontos, e, portanto, existe um número de dois dígitos em cada um destes meios. Se passamos ao código ASCII, os números representam letras: concretamente a Equação da Relatividade de Einstein: E = mc2



2011-ITÁLIA-Em 20 de Junho 201, em Poirino, Itália, mais uma vez, apareceu este projeto espetacular durante a noite (como em 99% dos casos autênticos), uma flor gigante, com um código binário (zeros e uns), como círculos cheios ou vazios nas pontas de cada folha.



A mensagem dessas cartas, linguagem binária antiga (usado em computação) para ASCII (letras do alfabeto), expunha EA e ENKI e o parâmetros ESPAÇO em código ASCII, uma conexão polêmica para um deus da civilização suméria que desceu do céu para criar a raça humana. A representação da estrela de sete pontas central representa o plano da Babilônia em 600 AC, tal como descobriu o Dr. Horácio R. Drew, o número 1 do mundo por decifrar os círculos nas plantações.

 

Enki e Ea são realmente dois nomes para o mesmo deus da antiga Suméria, representado nestas tabuinhas que restam desta mítica civilização. (segundo a partir da direita com um pássaro na mão).

 



Representação da antiga Babilônia com uma estrela de sete pontas que parece idêntica à do círculo de Poirino em 2011.

 

 

2012: ITÁLIA: 19 de junho de 2012. Santena Poirino, no mesmo local que o anterior círculo de milho da equação da Relatividade de Einstein e do deus Enki.

Um projeto perfeito, com duas partes distintas. E a esquerda, onde se vê os planetas internos do sistema solar, mostrando o arranjo que terá exatamente no dia 21 dezembro de 2012, como aconteceu em Avebury, em 2008.


As órbitas dos planetas, ao contrário do projeto de 2008,  aparecem elípticas como elas realmente são, sendo um refinamento da mensagem de Avebury.

 

Se prestarmos atenção, há 18 grupos de cinco áreas de pequena área para grande em torno de Marte. Multiplique 18 por 5, teríamos 90 dias. Contando 90 dias a partir do início desta figura que tem a data de 18 de setembro de 2012. Dr. Horácio R. Drew diz que esses 18 grupos realmente representam as 18 constelações que lidou com os mesopotâmios e sumérios para descrever o céu.


Nessa zona, em qualquer caso, pertence ao chamado Cinturão de Asteróides. De uma dessas partes, o mais próximo ao plano equatorial da figura, deixando uma linha com equação de proporção áurea, que se conecta diretamente com um cúmulo de pontos e linhas. Representariam o Cinturão de Órion, na constelação de Hércules.

 

A constelação de Hércules, abaixo:

 

 



 

Comparação com o círculo de milho:

 


Além disso o Dr. Horácio R. Drew descobriu que as duas principais áreas que se vêem e que completam o quadro, são a Lua e Júpiter, como será visto a partir da Terra, quando no dia 21 de dezembro de 2012 olharmos para a Constelação de Hércules.

 

Os fogos de artifício finais provem desta parte do cosmos. Na constelação de Hércules está o cluster famoso M13, a área de maior concentração de estrelas no universo conhecido, onde ele se dirigiui para a famosa mensagem de Arecibo, de 1974, na esperança de que não haveria mais chance de ser atendida. Isto aconteceu em 2001 em Chilbolton, Inglaterra, em outro círculo de milho, o que sugere que os autores de ambas as mensagens são as mesmas.

 

Imagem do aglomerado de estrelas gigante M13.

 



1974: 2.001 Terra cluster M13. As mensagens de Arecibo e Chilbolton .


A mensagem igualmente se completa com o entorno da figura. Três fases de uma mesma mensagem. Um perfeito conhecimento científico (a equação da relatividade), uma menção a deuses vindo dos céus pela civilização mesopotâmica cujo conhecimento da astronomia eram colossais (sem calculadoras, sem telescópios), e uma terceira parte de uma mensagem que conecta uma data, um lugar do cosmos no qual a  humanidade "chamou" em 1974, e que fica representado como a terceira linha branca do entorno do desenho. Os círculos nas plantações sempre expressam um segundo significado em sua localização. Neste caso, é a terceira fase de um processo de comunicação, o de Poirino, na Itália, que já é história viva do fenômeno com apenas um dia de idade.

 


Encerramos o artigo expondo a planta central do desenho de Avebury, 2008. Com tantas voltas, se tivesse sido uma fraude devia ter caído e quebrado, mas não. As inteligências por trás das mensagens dos círculos deixaram esse detalhe como um sinal de perfeição, que chega a alcançar no trato das plantas envolvidas, e como uma metáfora para a data de 2012, somente seja um despertar para humanidade e não algo trágico. Uma flor de esperança em um mundo conturbado.

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