quinta-feira, 27 de outubro de 2011

EUA cogitam aplicar Anthrax em crianças

Governo decidirá na sexta-feira se medida será realmente implantada. Assunto vem causando polêmica no país
 
O governo norte-americano estuda tomar uma medida polêmica para imunização contra possíveis ataques biológicos: injetar em crianças a bactéria que provoca Anthrax. A decisão ocorrerá na próxima sexta-feira, segundo o correspondente da Band em Nova York, Luiz Megale.

A recomendação foi feita por um grupo de especialistas da Secretaria de Saúde dos Estados Unidos. Anthrax é uma infecção causada por uma bactéria que, pela facilidade de ser produzida em laboratório, é utilizada por vários grupos terroristas para ataques biológicos.

Em 2001, logo após os ataques ao World Trade Center, os Estados Unidos foram alvo de vários ataques biológicos causados por Anthrax, por meio de cartas enviadas a senadores e veículos de imprensa. Cinco pessoas morreram e 17 foram internadas.

Vacina
 
Para enfrentar futuros novos ataques, uma vacina começou a ser fabricada e ela já foi testada em adultos e administradas em militares, mas nunca em crianças. Segundo especialistas, os testes práticos são a única maneira de confirmar a eficácia. As crianças que se submeteriam aos testes seriam escolhidas pelos próprios pais.

A medida já vem causando polêmica nos Estados, o médico Joel Frader, da Northwestern University's Feinberg School of Medicine afirmou em entrevista ao jornal "Washington Post" que a discussão não faz sentido e é difícil de justificar a inoculação de uma substância mortal em uma criança, apenas pela hipótese de ser atingida por um ataque.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Base de lançamento espacial da Virgin Galactic está pronta para entrar em ação

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Fim de jogo para o bóson de Higgs?

Fim de jogo para o bóson de Higgs?
Um bóson Z, uma possível cria de um bóson Higgs, decai em dois elétrons (verde) e dois múons (vermelho).[Imagem: CERN]

A massa da matéria

A peça fundamental que está faltando para o modelo da física de partículas está ficando sem lugar para se esconder.

Acostumados com um apregoado "estudo objetivo da matéria", é quase de espantar que ninguém saiba até hoje o que dá "materialidade" à matéria - até agora, tudo o que os físicos conseguiram encontrar não se distancia muito de um mar de energia.

A peça que está faltando - pelo menos até agora vista como uma peça única - é o famoso bóson de Higgs, já chamada de Partícula de Deus porque se atribui a ela a capacidade de dar massa a toda a matéria.

Data marcada

A localização do bóson de Higgs era um dos resultados mais esperados do Grande Colisor de Hádrons, o LHC, o maior experimento científico da história.

Mas os milhares de físicos trabalhando nos diversos detectores do LHC já descartaram a maior parte das faixas de massa que o bóson de Higgs poderia ter, deixando apenas um estreito segmento ainda a ser pesquisado.

"Se ele existir, ele estará lá. E, se não estiver, saberemos que [o bóson de Higgs] é ficção científica por volta do mês de Dezembro," afirma Vivek Sharma, da Universidade da Califórnia, em San Diego.

Sharma é coordenador da equipe internacional que procura o bóson de Higgs no detector CMS, um dos dois maiores instrumentos do LHC - o outro é o Atlas.

Bóson de Higgs

Acelerando prótons ao longo dos 27 quilômetros do anel do LHC, e fazendo-os colidir uns com os outros, os cientistas recriam as condições que se acredita existirem no nascimento do Universo.

Nessas colisões, o bóson de Higgs - se ele realmente existir - deveria aparecer e rapidamente decair em outras partículas mais familiares e facilmente detectáveis pelo CMS e pelo ATLAS.

O problema é que essas colisões já foram feitas e analisadas na maior parte das faixas de massa que o bóson de Higgs poderia ter. E todas foram eliminadas com uma confiabilidade de 95%.

Agora só resta a estreita faixa entre 114 e 145 GeV (giga-elétron volts, uma medida de massa).

Nas próximas semanas, os cientistas vão terminar de coletar e analisar cerca de duas vezes mais dados do que analisaram para eliminar as outras faixas de massa - a coleta de dados deverá estar terminada até o final de Outubro.

"Estamos entrando agora em uma fase muito entusiasmante na caça pelo bóson de Higgs," disse Sharma.

O que há no horizonte

E, se antes do início dos experimentos, os físicos pensavam em termos de "Onde o bóson de Higgs será encontrado?", agora a questão que paira no ar é "Será que o bóson de Higgs existe mesmo?"

Qualquer que seja a resposta, será uma resposta histórica: "De uma forma ou de outra, estaremos frente a frente com uma grande descoberta. E isto estará decidido até o final do ano," reafirma Sharma.

Mas, e se o bóson de Higgs não for encontrado? Então, uma série de hipóteses e novas teorias, que hoje são ditas alternativas, ou especulativas, passarão a receber muito mais atenção.

E os físicos se sentirão encorajados a apresentar ideias ainda mais extravagantes.

Não poderia ser diferente. A história mostra que nenhuma nova teoria ganhou aceitação da comunidade científica sem antes passar pelas provas de fogo do descrédito e do tempo, essencial para que elas sejam "digeridas".

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fim-jogo-boson-higgs&id=010130111018

Satélite de 1.6 tonelada deve reentrar na atmosfera no domingo

 
A exemplo do que ocorreu recentemente com o satélite estadunidense UARS, o satélite alemão ROSAT também deverá reentrar na atmosfera terrestre nos próximos dias. O equipamento tem 1.6 toneladas e por possuir materiais altamente densos e resistentes, produzirá lixo espacial com alto poder de impacto na superfície.

Lançado em junho de 1990 da base de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos, Rosat é um telescópio espacial de raios-x que produziu importantes dados científicos até fevereiro de 1999, quando deixou de operar. Foi batizado com esse nome (Röntgensatellit) em homenagem ao físico alemão Wilhelm Röntgen, que em novembro de 1895 produziu pela primeira vez radiação eletromagnética nos comprimentos de onda dos raios-X.

Quando foi colocado em órbita Rosat mantinha a altitude nominal de 580 km e em julho de 2011 esse valor já havia caído para 315 km. Em setembro, a altitude era de apenas 280 km e as primeiras estimativas de reentrada mostravam que a ruptura ocorreria em 11 de outubro. Agora, cálculos feitos pelo Apolo11 indicam que a reentrada ocorrerá próximo às 22 horas (BRT) de 23 de outubro, quando a nave estiver a 135 km acima do nível do mar.

Em 19 de outubro ROSAT já se encontrava a 218 km de altitude, tendo caído aproximadamente 15 km em menos de 24 horas.

De acordo com a agência espacial alemã, um total de 1.6 toneladas de fragmentos deverá resistir à reentrada, já que são formados por vidro e fibra de carbono, altamente resistentes ao calor. Por ser um telescópio, a principal peça do equipamento é o espelho primário, com peso aproximado de 400 quilos. Após reentrarem, essas peças cairão em queda livre, a uma velocidade estimada de 450 km/h.

ROSAT tem órbita inclinada em 52 graus, muito parecida com a do UARS, que reentrou na atmosfera em setembro. Assim, o satélite deverá cair entre as latitudes 52.00N e 52.00S, com o Brasil novamente na rota dos destroços.

O aplicativo de rastreio SATVIEW mostra a posição atual do satélite e permite estimar quando o mesmo passará sobre sua localidade dentro de 5 dias. Mesmo se você estiver fora do Brasil também é possível prever sua rota. Além disso, o aplicativo tem um chat à disposição dos usuários, que poderão conversar sobre o evento. Para acessar o SATVIEW, clique aqui .


Fotos: No topo, espelho principal do telescópio ROSAT, uma das peças que deverá resistir à reentrada na atmosfera. Acima, tela do aplicativo Satview, que mostra o satélite acima da Europa. Crédito: Nasa, DLR, Satview, Apolo11.com.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Velocidade da gravidade pode ser maior que velocidade da luz?

Baseado em texto de Graeme Stemp-Morlock - FQXi - 12/10/2011

Velocidade da gravidade pode ser maior que velocidade da luz?
Impressão artística das ondas gravitacionais causadas por dois buracos negros. Se essas ondas puderem ser detectadas, elas poderão esclarecer que a gravidade é mais rápida do que a luz ou não.[Imagem: K. Thorne/T. Carnahan/Caltech/NASA]
 

Uma questão de escalas

Imagine que você esteja segurando um cubo mágico nas mãos. Ele é quadrado e tem cores diferentes. Se você já tiver lutado com ele por um tempo ele pode estar um pouco mais quente pelo calor das suas mãos ou um pouco escorregadio pelo seu suor.

A física deste cubo é simples: ele tem uma massa bem definida e não pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz. E, não importa quanto ou como você o gire, essas leis vão sempre continuar as mesmas.

Mas o que acontece se você der um zoom no cubo, até que possa ver os próprios átomos que o compõem?

De repente, as leis da física mudaram completamente. O que vimos em macroescala é muito diferente do que vamos observar em microescala.

O maior desafio da física moderna é mesclar esses dois conjuntos de regras, que regem os mundos macro e micro, alinhavando-os em um conjunto único de regras.

Velocidade máxima da luz

Agora, John Donoghue, um físico da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, acredita que pode ter a resposta.

Talvez, argumenta ele, a visão familiar do espaço-tempo como um tecido de quatro dimensões, que herdamos de Einstein, não seja fundamental, mas só apareça em grandes escalas - exatamente como a nossa imagem sólida e simétrica de um cubo de Rubik desaparece e reaparece dependendo da perspectiva com que olhamos para ele.

Se ele estiver correto, os físicos poderão ter de repensar uma das suas crenças mais queridas: a de que a velocidade da luz sempre foi constante.

Donoghue está ciente de que sua ideia de uma velocidade universal da luz variável vai contra o cerne da física.

"Esta é uma ideia muito fora do padrão", admite ele. "Ela realmente mudaria 99,9 por cento das pequisas na física."

Uma ideia fora do padrão, mas que ganhou as manchetes mundiais há poucos dias, graças a um experimento realizado entre a Suíça e a Itália:

Velocidade da gravidade pode ser maior que velocidade da luz?
O telescópio Integral desafiou a física pós-Einstein ao mostrar que a granulação quântica do espaço deve ser muito menor do que se calculava. [Imagem: ESA/SPI Team/ECF]

Precisa-se de uma nova compreensão

No entanto, há boas razões para pensar que nossa compreensão do espaço-tempo e, por conseguinte, da velocidade da luz, precisa ser reescrita.

Os dois pilares da física moderna, a relatividade geral de Einstein, que explica o comportamento de estrelas e planetas em escalas maiores, e a mecânica quântica, que rege as interações das partículas subatômicas, cada uma retrata de forma diferente o papel do espaço e do tempo.

A relatividade geral costura o espaço e o tempo juntos em um tecido de quatro dimensões que pode ser distorcido pela matéria, enquanto as equações da mecânica quântica usam um relógio imutável absoluto para medir os tique-taques regulares conforme o tempo passa.

Esta diferença levou alguns físicos a ponderarem se o caráter do espaço-tempo muda em diferentes escalas.

Espaço-tempo emergente

Os físicos usam o termo "emergência" (característica daquilo que emerge) para descrever como o mundo pode parecer diferente dependendo do zoom que você dê nele, explica Donoghue.

Na vida cotidiana, por exemplo, nos deparamos com ondas sonoras e ondas de água como resultado em grande escala de átomos interagindo uns com os outros em escalas microscópicas; mas as ondas sonoras e as ondas de água não são elas próprias algo fundamental.

No entanto, tem sido difícil formular um modelo em que um espaço-tempo quadridimensional emerge de uma microfísica subjacente que é muito diferente.

O problema é que as teorias alternativas que têm sido propostas para descrever a física em pequenas escalas não se encaixam perfeitamente com a relatividade geral, como deveriam fazer.

Velocidade da gravidade pode ser maior que velocidade da luz?
Emergente ou não, cientistas já demonstraram que a luz pode ser gerada a partir do vácuo quântico - essencialmente do "nada". [Imagem: iStockphoto/Evgeny Kuklev/Umich]

Luz sem limites

Em particular, essas teorias inadvertidamente libertam a luz, de modo que ela já não obedece mais a um limite de velocidade em grandes escalas - desafiando as observações históricas, que confirmam as previsões feitas pela teoria da relatividade geral.

Entretanto, Donoghue e seu colega Mohamed Anbar, da Universidade de Toronto, no Canadá, demonstraram recentemente que a velocidade da luz, em si, pode variar em altas energias - como as observadas no início do universo - com uma velocidade máxima, única e constante da luz emergindo só mais tarde, conforme a energia do universo se reduzia.

Neste modelo, as partículas elementares e os campos de diferentes naturezas, cada um deles poderia "ver" um universo com uma velocidade da luz diferente, o que significa que as leis que governam o comportamento de cada tipo de partícula e campo seriam ligeiramente diferentes.

Conforme as partículas e os campos interagem uns com os outros, a limitações à velocidade da luz começariam a surgir, fazendo com que ela eventualmente alcance a velocidade constante que vemos hoje.

Velocidade da luz emergente

Jan Ambjorn, um físico do Instituto Niels Bohr, em Copenhague, na Dinamarca, é um fã do trabalho de Donoghue.

Perguntar se a velocidade da luz é emergente é "uma questão totalmente legal", diz ele.

Nós ainda temos dificuldades para entender o que aconteceu no início do universo, então "pode ser que alguma nova perspectiva seja necessária", acrescenta.

Eleanor Knox, especialista em teorias emergentes do espaço-tempo, no King's College London, concorda que as ideias de Donoghue são "um bom caminho à frente."

Entretanto, ela observa que, até que ele e seus colegas tenham uma teoria mais específica, será difícil saber onde procurar por evidências de uma velocidade da luz emergente.

Velocidade da gravidade pode ser maior que velocidade da luz?
O Telescópio Einstein vai procurar ondas gravitacionais, minúsculas variações na estrutura do espaço-tempo, previstas por Albert Einstein em 1916. [Imagem: ASPERA]

Energias altas demais

E é justamente isso que Donoghue e Anbar pretendem fazer, com um financiamento do Instituto FQXi, uma entidade sem fins lucrativos cuja proposta é discutir as questões fundamentais da física e do Universo.

Eles esperam resolver o problema da emergência da velocidade da luz refinando a sua teoria, para que ela possa fazer previsões específicas sobre onde procurar sinais experimentais de um limite de velocidade emergente.

Infelizmente, a maioria dos efeitos de diferentes velocidades da luz só seria perceptível a energias extremamente altas, muito maiores até mesmo do que as alcançadas no famoso Grande Colisor de Hádrons.

Velocidade de gravidade

Mas entra então em cena uma das implicações mais estranhas e pouco comentadas da nova teoria.

Segundo o modelo de Donoghue, pode haver uma chance de que a velocidade da gravidade seja maior do que a velocidade da luz.

Geralmente, os físicos imaginam que as duas velocidades sejam idênticas, já que ninguém realmente entende exatamente o que seja a gravidade: ninguém nunca detectou um "graviton", uma partícula que contenha força gravitacional.

E comprovar uma relação entre a velocidade da luz e a velocidade da gravidade tem sido uma tarefa desafiadora também porque tem sido difícil localizar as hipotéticas ondas gravitacionais - ondulações no tecido do espaço-tempo -, embora haja motivos para acreditar que se esteja chegando lá.

Quando, e se, os sinais das ondas gravitacionais forem finalmente detectados, então poderá ser elucidado esse descompasso de velocidade.

Telescópio Einstein: em busca das ondas gravitacionais

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=velocidade-gravidade-maior-velocidade-luz&id=010130111012&ebol=sim

Conheça a primeira usina solar que gera eletricidade durante a noite

Vídeo: http://youtu.be/GhV2LT8KVgA


A usina Gemasolar, que custou 230 milhões de Euros, acaba de abrir e tem potencial de gerar 20 megawatts, apesar de estar funcionando ainda abaixo de sua capacidade (a expectativa é que ela atinja 70% da capacidade em 2012.) Trata-se da maior estação de energia solar do tipo na Europa, e tem produção anual total de cerca de 110 GWh/ano — o suficiente para alimentar 25 mil casas e reduzir o impacto atmosférico das emissões de CO2 em mais de 30 mil toneladas por ano.

A combinação de armazenamento de energia termal e temperatura ensolarada garante que a usina Gemasolar opere por pelo menos 6.500 horas por ano, até três vezes mais do que outras usinas de energia renovável.

http://www.ie.org.br/site/noticia.php?id_sessao=4&id_noticia=6092

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cometa tem água similar aos oceanos da Terra

Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/10/2011

Cometa tem água similar aos oceanos da Terra
Este é o cometa Hartley, aqui fotografado pela sonda espacial Epoxi.[Imagem: NASA]

Observações do cometa Hartley 2 pelo telescópio espacial Herschel deram novas pistas que reforçam a teoria de que os cometas abasteceram uma parcela significativa dos oceanos da Terra.

Origem dos oceanos

Os cientistas acreditam que os oceanos da Terra se formaram cerca de 8 milhões de anos depois que o próprio planeta.

Não existe nenhuma teoria para explicar a origem da água, surgindo espontaneamente na Terra nascente.

Por isso os cientistas têm estado mais confortáveis com a ideia de que a água dos oceanos tenha sido trazida de algum outro lugar, a bordo de cometas - embora ninguém nunca tenha sugerido a fonte dessa água ou mesmo tenha calculado quantos cometas tenham que ter caído aqui para trazer tanta água.

"A vida não existiria na Terra sem água em estado líquido, e assim, as perguntas de como e quando os oceanos vieram parar aqui é uma questão fundamental", disse Ted Bergin, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. "É um grande quebra-cabeças e essas novas descobertas são uma peça importante. "

Composição química dos oceanos

Medições realizadas pelo instrumento HiFi a bordo do Herschel indicam que o gelo no cometa Hartley 2 tem a mesma composição química dos oceanos.

Ambos têm uma taxa D/H semelhante - a relação D/H é a proporção de deutério, ou hidrogênio pesado, em relação ao hidrogênio comum. Um átomo de deutério é um hidrogênio com um nêutron extra em seu núcleo.

Esta é a primeira vez que água similar à dos oceanos foi detectada em um cometa.

Outros seis cometas rastreados com o mesmo instrumento nos últimos anos apresentam uma relação D/H muito diferente dos nossos oceanos, o que significa que tais cometas não poderiam ter sido responsáveis por mais do que 10 por cento da água da Terra.

Os astrônomos supõem que o Hartley 2 tenha-se formado em uma parte diferente do Sistema Solar. Ele provavelmente se formou no Cinturão de Kuiper, que começa perto de Plutão, enquanto se acredita que os outros seis se formaram na Nuvem de Oort, uma nuvem hipotética que se acredita existir a cerca de um ano-luz do Sol.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cometa-agua-similar-oceanos&id=010130111006&ebol=sim

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O observatório ALMA de um bilhão de dólares pode encontrar uma bola de golfe a 15km de distância