segunda-feira, 5 de julho de 2010

Exilados de Capela



Há uma pequena eternidade de tempos atrás, numa constelação distante, alguns milhões de seres iniciaram uma longa jornada em direção ao nosso sistema solar. Obrigados a deixarem sua estrela de origem, cujo sistema evoluíra para um patamar além de seus méritos pessoais, foram em seu temível desterro, recebidos por Jesus e, por seu intermédio, vieram povoar um pequeno planeta, na periferia da Via Láctea. Um recém-adaptado mundo, destinado a acolher todos as almas refugiadas, em processo de Redenção . Aqui chegando, proporcionaram o salto definitivo na evolução das espécies primitivas, que antes já habitavam a Terra. E que haviam chegado ao grau mínimo de humanidade, requerido para que pudessem comportar uma Nova Civilização. Para a Terra, foi um período de intensa expansão. Com a chegada destas novas consciências, carregadas de lembranças difusas e saudosas de uma vida superior, ao mesmo tempo acrisoladas num invólucro físico animalizado e denso. De seu trabalho em busca do regresso, trouxeram conhecimentos, idéias, conceitos e costumes. Desta integração e impulso evolutivo culminou o processo de fixação genética, que possibilitou o aparecimento do Homem moderno.

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