quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ovnis produzem nevoeiro

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Escrito por Luís Aparício

Terça, 06 Setembro 2011 23:06

Desde há vários anos que os ovnilogistas têm conhecimento de situações em que os ovnis se rodeiam de nuvens à sua volta. No dia 17 de Dezembro de 2005, tivemos a possibilidade de poder ver um ovni perto da Via de Cintura Interna no Porto. Eram 19,30 horas e havia um nevoeiro intenso. Estava também uma chuva miudinha e a cerca de cinco metros de altura dos prédios , a cerca de 150 metros do edifício onde estávamos, estava um disco voador com cinco janelas a rodar lentamente. Fui chamado a atenção para esse fenómeno por uma pessoa que tem tido imensas experiências no campo abdutiva.

Foram só alguns segundos de visão e compreendi logo de imediato que estava na presença duma nave extraterrestre e era preciso ser fotografada. Há um ditado popular em Portugal, «quem tudo quer perde, tudo perde», ou seja dirigi-me à sala onde tinha a máquina fotográfica , não demorei mais de quatro segundos. Quando voltei à varanda com a máquina fotográfica, já lá não estava tal disco, parece que o mesmo não queria ser fotografado.

Podemos também citar o caso da aparição mariana de Baturité no Brasil no dia 8 de Dezembro de 1994 às 14 horas, houve uma mudança muito rápida da atmosfera local, com o aparecimento de muitas nuvens “pesadas” e de uma leve “brisa’ fria, num ambiente de mais ou menos do tamanho de quatro campos de futebol. Antes desse acontecimento, o sol estava “escaldante”, bem característicos da região, principalmente em Dezembro e em plano final de verão. Dentro das nuvens eram vistos grandes objectos indicando que estavam ali para acompanhar a preciosa presença da entidade feminina que o vidente Ernane dos Santos tinha anunciado que iria aparecer.

Como explicar através da nossa ciência o envolvimento duma nave com nevoeiro. A capacidade de fazer chover com esta experiência, poderá ser uma mais valia, para explicar o caso da chuva que aparece durante as aparições marianas, como por exemplo em Fátima a 13 de Maio de 1917 e na Asseiceira (Rio Maior) em 16 Dezembro de 1954.

Nature Communications

Uma equipe de cientistas de cinco instituições europeias demonstrou que é possível induzir chuvas usando um raio laser de grande potência. O experimento foi feito pelo Projecto Teramobile, que vem estudando há vários anos a interacção da luz com a atmosfera, sobretudo para estudos de poluentes atmosféricos e descarga guiada de raios. Esta é a primeira vez que o grupo divulga uma pesquisa voltada para a obtenção de chuva.

A experiência usou uma câmara semi-aberta para melhor controle das condições.

Filamento de laser

Segundo o experimento, o laser induz a formação de micro gotículas quando a humidade relativa do ar está acima de 70%.

O chamado "filamento de laser" - um feixe sustentado de luz de 100 micrómetros de diâmetro e até centenas de metros de comprimento - induz a condensação da água e a formação rápida de gotículas medindo vários micrómetros de diâmetro, o suficiente para causar a chuva. Segundo os cientistas, o fenómeno é explicado pelo efeito fotoquímico gerado pela interacção do laser com o ácido nítrico (HNO3), gerando uma condensação HNO3-H2O ao redor do filamento de laser. O experimento usou um laser pulsado instalado dentro de um contentor, o que permite as pesquisas de campo. O laser gerou 10 filamentos com extensões entre 15 e 20 metros.




A experiência usou um laser pulsado instalado dentro de um contentor.


Formação de gotículas

Os resultados mostraram um significativo aumento do número de gotículas e de suas dimensões - até 1.000 vezes maiores - em relação às condições normais, sem o laser.

"Os filamentos de laser aumentam drasticamente a densidade numérica de partículas com diâmetros de 25 nanômetros e seu crescimento, em poucos segundos, até atingir dimensões micrométricas estáveis," dizem os pesquisadores. As partículas maiores tiveram um "tempo de vida" de até 20 minutos.

Contudo, ainda não está claro se o experimento terá efeitos práticos. As medições foram feitas a 2 centímetros dos filamentos de laser dentro de uma câmara protegida do vento. O maior risco é que as microgotículas re-evaporem se as condições não foram adequadas.

Bibliografia:

Field measurements suggest the mechanism of laser-assisted water condensation open

S. Henin, Y. Petit, P. Rohwetter, K. Stelmaszczyk, Z.Q. Hao, W.M. Nakaema, A. Vogel, T. Pohl, F. Schneider, J. Kasparian, K. Weber, L. Wöste, J.-P. Wolf

Nature Communications

30 August 2011

Vol.: 2, 456DOI: 10.1038/ncomms1462

O nosso agradecimento ao Fernando Oliveira pela sugestão.

Luís Aparício

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